quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"O espírito de Marcelo Silva ainda está na Terra e pode assassinar Susana Vieira e Fernanda."

Só queria tornar mais pública essa manchete do Jornal Extra de ontem.
Na verdade quero que o espírito dele, de Susaninha e de Fernanda vão todos pra casa do caralho.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Artista, Social e Empreendedor.

Foi o que disse o meu teste vocacional. Não que eu tenha dúvidas quanto à área profissional que quero seguir. Foi só pra ratificar, já que com o antivirus passando, essa máquina não faz nada além de navegar pela internet.


Para mais:
http://www.carlosmartins.com.br/_vocac/profissao.htm ou
http://ww.carlosmartins.com.br/testevocacional.htm

sábado, 1 de novembro de 2008

Que Criativa! Essa Aranha faz Publicidade...

Assistam “A Menina e o Porquinho”. Uma fábula com porquinhos (animais que adoro), ovelhas, vacas, cavalo e até o incompreendido rato. Vale como lição de vida e amizade. É de chorar.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Grande Pum!

Já tinha algum tempo que eu não parava pra pensar no tamanho do universo. E parando com calma e analisando não da nem pra pensar direito. É uma coisa giga, transcende qualquer compreensão humana que eu possa ter. Nisso tudo ainda tem a passagem do tempo, das eras e tal. É muito tempo.

Ai entra a Terra (imensa que só ela) que se equiparada à magnitude de todo o resto vira um pentelhésimo insignificante. No entanto, meus queridos, no meio de toda essa pentelhosidade a Terra é o planeta mais privilegiado do nosso Sistema solar e um dos mais raros de todas as galáxias. Apresenta as condições perfeitas pra conter água em estado líquido devido a sua proximidade formidável do Sol, que por sua vez não é tão abrasivo quanto a maioria das estrelas do universo. Atmosfera favorável (gazes, proteção...) e gravidade adequada pra manter tudo que há nela (nós inclusive) bem presinhos com o pé no chão.

Esse lance da gravidade é porque lá no começo (bota aspas nesse "começo") a Terra se chocou com um planeta gêmeo, ocasionando o aumento de sua massa total e dos metais provenientes da massa desse planeta gêmeo o núcleo da Terra se firmou e começou a rotacionar, magnetizando assim o planeta, possibilitando posteriormente a separação da Pangea e a movimentação dos atuais continentes. E dos destroços dessa colisão ao redor da Terra, ao irem se unindo em sua órbita, formaram o que hoje conhecemos por Lua.

Temos também sorte de existirem planetas otários ao redor que, por na maioria dos casos serem maiores do que o nosso planeta, atraem os objetos mais nocivos para a sua órbita causando uma conseqüente colisão. Pode até não parecer, mas o espaço é um ambiente bem hostil e perigoso. Tem muita pedra rodando por lá.
Não daria muito pra ter vida complexa por aqui se essas colisões fossem freqüentes. Se bem que uma agitadinha vez ou outra dá uma andadinha na evolução das espécies. E nós humanos, nessa nova era geológica Antropocênica, estamos fazendo questão de interferir de forma negativa na evolução.

Fala-se muito em salvar o planeta. O que é um ledo engano, meus queridos. Não é o planeta que está em perigo, pois ele se recupera. Mas sim nós, humanos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Aaaalôr, Maísa!

Quando alguém te liga de número confidencial às 7h da manhã pode ter certeza de que algo oculto há por detrás disso. Ou é bandido pra te seqüestrar, ou é uma pessoa super inesperada.

Nesse caso não foi seqüestro, no entanto fiquei tão surpreso como se fosse. Pro amor da minha manhã foi a minha ídola mirim favorita de todos os tempos, Maísa, vendendo algo que se não me engano era chocolate pro café. Tudo bem que era uma dessas campanhas virais em que uma gravação liga pro seu telefone. Tinha até uma campanha assim com a Grazi oferecendo shampoo. Mas quem se importa? Maísa é Maísa!

Não deu pra ouvir/entender/absorver muito bem a mensagem porque, como eu disse, eram 7h da manhã e eu só acordo às 8h. Achei por uns segundos que era algum tipo de sonho lúcido, como sempre acontece quando alguém me liga enquanto durmo. Ainda bem que nem era.

Quero saber quem foi que mandou ela me ligar! Muito obrigado, meu dia com certeza não seria o mesmo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Filie-se você também ao PDF

Cansado das mesmices da política atual, tem como objetivo a transparência e a alta qualidade de suas funções, sendo compatível com qualquer tipo de sistema e exercendo alta performance no trabalho desejado.

Reconhecimento internacional e profissional, já está há mais de 15 anos no mercado.

É o formato mais confiável, pode votar. Eu voto PDF!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Joga ai...

...Enquanto eu recupero o saco.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Torrencial

Não existe tempo mais inconstante do que esse da Barra da Tijuca. Desci pra almoçar estava quase fazendo sol. Saí do lugar onde almoço e o mundo tava se acabando.

O fato de você estar molhado parece que cria nas pessoas uma solidariedade/intimidade momentânea. Elas te olham de cima a baixo e te dão um semi sorrisinho. É bom pra flertar e fazer cara de pena.

Deve ter sido algum tipo de presságio, porque meu almoço mais uma vez deu R$ 7,77.
Essa música é do tipo que você ouve em momentos raros e/ou em situações muito especiais. Geralmente na noite, com os amigos. Mas não tem como você descobrir o nome por meio próprio. Daí você começa a baixar todos os CDs atuais que possam contê-la. Cada música que você ouve desse CD que possa ser a que você quer é uma euforia única. “É essa? É ESSA!!! Não... Não é essa...”, normal.

Difícil acontecer isso com uma música em específico, e quando acontece me amarro, porque além de conhecer músicas novas, a situação é prazerosa e única. Esse friozinho na barriga pra descobrir algo novo fascina. Ruim de tudo é não ter como jogar no Google a letra, porque oras, a música não tem letra. E muito menos perguntar a alguém. Quer dizer, até dá pra perguntar. Se tu for bom em onomatopéias e gemidos ou a pessoa estiver ouvindo com você.

“Sabe como é aquela música que começa com uma folha de raio-x batendo (bloun, bloun), depois tem um gritinho afetado (nhéééééin), ai entra uma sanfona com uma corneta e faz ‘pã-rã’... Tem uma pausa... TUM TUM! Ai começa o tambor... Sabe qual é?”. Se você responder "não", não me assusto. Me assusto se sim, você souber.

Um dia fizeram algo parecido comigo e eu soube qual era a música. Só que além dos “parãns” e gritos a música tinha letra, Party People a música, só não lembro quem canta.

Bem, quando eu descobrir qual é a música, updeito aqui.

domingo, 5 de outubro de 2008

Cliperama

Uma das festas mais Manuel Carlos da Lapa, com gente bonita (ou tentando ser), algumas até fazendo a calopsita, e local exclusivo para pestanas matutinas nos bancos do extinto cinema onde é realizada a festa, Cine Lapa. E claro, um telão com os clipes das músicas que estão na pista.

É válido, jovem, aprochegante e barato.

Confira: http://videolog.uol.com.br/cliperama

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

ETs, Record e o resto do mundo.

Rola por aí à boca pequena que uma nave ta chegando pra roubar a cena. Nada se sabe muito, somente rumores. Recebi um vídeo e creio em toda essa tese meiloca, porém dotada de sentido, e acharia jovem que dessem uma conferida e tirassem suas próprias conclusões.



Acompanha meu pensamento: em tempos que a Record ganha da Globo em alguns picos de audiência e se lança no mercado da teledramaturgia com uma novela que conta a saga de extraterrestres reptilianos que vêm à Terra em missão de guerra para fazer uma invasão, dominar Agarta e lançar nos humanos uma mutação genética que gera super poderes, sou obrigado a super pensar que algo de real por detrás disso tudo há. Veja bem: Record e igreja andam assim (fazendo sinal de grudadinho com os indicadores), seria válido pra ela fazer com que essa história caísse na banalização e virasse estória pro povo ver, comprar álbum de figurinha e ficar alienado. Pra quem já viu e tem um tanto de sensibilidade pôde perceber o quanto de informação subliminar e manipuladora tem maquiada entre uma fala e outra.

Sem deixar de lembrar, como me lembrou muito bem lembrado meu amado amigo Heder, da matéria totalmente FAKE que a Record forjou sobre extraterrestres em Buritama, terra do próprio, a fim de ridicularizar o assunto. "Ele ficou tão impressionado com a aparição que fez um desenho!", o senhor de idade mostra um desenho feito com giz de cera, guache e massa de modelar.

Algo de errado não está certo, vamos ver o lado lúdico da coisa e imaginar que há alguns poucos séculos atrás comprar o barato da Teoria Heliocêntrica era tido como heresia e poderia fazer com que você tivesse um terreninho no céu mais cedo.

Abrir a mente e enxergar os vários lados do prisma pode nos trazer surpresas. Fica a dica.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Arena.

Gostaria de ser desses que escrevem um texto totalmente embasado sobre o IV Congresso Internacional de Publicidade, falar defendendo uma tese elaborada e apresentar slides legais e ésse-dáblio-éfes com vídeos streaming em cache. Inclusive falar com o que há de rebusquidão. Mas não sou desses, meus queridos.

O que rola sempre nessas horas de tensão é não manter a calma, porque por mais que você clame, ela não aparece. Fala um, fala outro, vai ficando mais soltinho. Rola até apresentações performáticas um tanto quanto jurássicas e fora de pauta. Mas tudo bem, meu bem.

No todo, foi bem legal rever as pessoas e passar um micro do muito pouco de experiência que eu tenho. E rir, mas rir muito. Antes, durantes e depois, depois e depois. < / piada interna >

Obrigado Adolpho, Amina (companheira de palestra), Bela, Gaby, galerinha e professores.
Obrigado ao ser humano, que é gente que nem a gente.

(emoticon da narcisa tamborindeguy)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

É pra começar a ficar com medo quando:

• Você começa a ir a festas da Globo;

• Você é convidado pra dar palestra na sua ex-escola;

• Sonha com um misto de Zelda, Nárnia, Terabítia e Senhor dos Anéis. E todo o sonho faz sentido;

• Seu almoço em dois dias consecutivos e em restaurantes diferentes der R$ 7,77;

• Continua sonhando no ônibus com nomes que aparentemente não existem e quando jogados no Google ter sentido. Ou não;

• Tem múltiplos dejavùs enquanto escreve esse texto.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Nada substitui o talento.


Muito de vocês devem saber que a Globo (sick) premia os profissionais renomados e tal. Todo ano tem um evento desses e esse ano na 30ª edição, pra minha satisfação, recebi um convite.

Saio da Barra, onde é a nova agência que to trabalhando, e chego no Vivo Rio: “Nossa! Quanta gente chic, meu Deus. Olha a minha roupa, não tava preparado...”. Olho pra um lado, olho pro outro e só vejo gente grã-fina. Passa uns minutos, entram um ou dois no mesmo estilinho do meu. “Ah, não to tão ruim assim...”, me contento.

Toca a Banda Altas Horas. Legal o som das meninës.

Continuam tocando. Passa o prosecco. Gente-do-céu, tenho que me dar ao luxo pelo menos hoje”, penso. Pego o prosecco.

Passa o caviar, passa o churrasquinho de gato. Passa o queijo coalho, passa o caviar... Eu me sentindo, todo-todo com um copo de prosecco na mão.

“Ih, aquele menino almoçava comigo quando eu trabalhava no Largo do Machado. E pegava o ônibus comigo também. Descia dois pontos depois, o louco. Se eu beber e ficar mais loks vou lá falar com ele... Nossa, ele parece o Wolverine mais do que nunca. Tenho que comentar isso com ele. Acho que ele mora na Benjamin Constant ou em Santa Teresa”.

“Ai, esse povo passando e olhando pra minha cara ta me irritando. Vou fingir amizade e puxar assunto. Vai que é algum dono de agência?”


Passa um Johnnie Walker Red Label. “Pegaaaaaaaaa o Red Label. Quando em menos de um mês (quiçá ano) você vai ver um desses de novo? Aproveita!!!”

"Nossa mãe, ta tudo um tanto quanto leso. Tudo meimole... Acho que to tonto."

Sobe a Fernanda Vasconcellos e o Murilo Rosa no palco. “Que garota anã! Corre pela Holanda, Nanda! Fantasminhaaaa! Te amo!”. Quase gritei isso pra ela.

Entra o Carmo Dalla Vecchia. “Carambola! Nunca mais achei que fosse ver esse ser ao vivo de novo! Continua barbudo e alto”. Se não me engano quem ganha é a Sagatiba.

Pego mais prosecco e queijo coalho.

Pausa pro show do desconhecido que toca piano fazendo a linha locodarave.

Sobe o Marcos Pasquim e a Danielle Winits. “O que a maquiagem não faz... Ô povo feio!”. Danie não sabe a hora de sair de cena e continua no palco mesmo depois de sua hora ter passado. "Sai daí, louca". Ganha o comercial da Oi com o coral “Quem ama bloqueeeia”. Gostei.

Acaba a premiação.

Vou ao toilette, meitonto, meisemsaber o que fazer. É tarde, mas eu não quero perder a festa. Chego lá tem uns lesks tirando foto no espelho. “Puta que caralho, nem num evento desses vocês dão trégua? Ahhh, vai caçar xoxota!”. Meigrogue, consigo mijar.

Saio do banheiro empenhado em ir embora. “Menina, ajeita a minha pulseira, por favor?”, viro pra desconhecida. “Claro!”, diz ela simpaticíssima.

Chegando perto da saída dou de cara com um banquete de massas: ravioli, penne, gnocchi... Delícia! Claro e evidente que fiz a ceia.

Começa a tocar um dee jay e uns bonecões loucos, tipo o do BBB, também entram. Lá vou eu dançar.

Jogo o pseudo cabelo, mexo braço. Vem um mascarado, vem outro... Dança, dança. Daí um outro mascarado vira pra mim e:

- Lééééo?
- Sim?!?!? – Medo mode on.

Era um amigo meu que trabalha no elenco de apoio da Globo. Super nada haver! Muito fiquei feliz, cara! Mesmo sem vê-lo, foi bom revê-lo. Foi mais um [dois (três)] motivos pra eu ir mais até o chão.

Do resto foi pegar coisinha que brilha e fazer malabar (locoderave), ver um moleque lá do Adolpho (sempre tem) que tava estagiando. E fazer carão. Muito carão.

Voltar pra casa às 1h da manhã e meio tonto? De boa!!!

Ano que vem, se Deus quiser, tem mais!

Update (25/09)

14:00h - Acabei de aparecer no Vídeo Show com um prato de ravioli na mão. Tragédia...

23:00h - Vê o vídeo, eu apareço em 2:50 min. Na TV deu pra ver direito, mas nessa janelola nem dá muito.

domingo, 14 de setembro de 2008

Pós-UERJ na Padaria


- Moça, me vê um Frutilly...
- Três pãezinhos?

(Pausa dramática)

- Um F-r-u-t-i-l-l-y. Morango, por favor.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um Exempro de texto Rebuscável.

Fibonacci e o Phi

Tudo começou com um problema aparentemente banal: Quantos pares de coelhos podem ser gerados de um par de coelhos em um ano?

O matemático italiano Leonardo Pisano (de Pisa), cujo apelido era Fibonacci, ao resolver esse problema, transcreveu o que seria uma das seqüências mais instigantes da matemática, que entrou para a história como a seqüência fibonnaci (série de números infinitos onde cada número é a soma dos dois anteriores onde os primeiros números são 0 e 1)

1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55...

Essa seqüência aparece na natureza, no comportamento da refração da luz, dos átomos, do crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, dos marfins de elefantes, nas ondas no oceano, furacões, etc.

Vejamos um exemplo:



Certas plantas mostram os números de Fibonacci no crescimento de seus galhos, como a Achillea ptarmica, enquanto outras regulam a posição ou número de suas folhas ou pétalas pela mesma seqüência.

A beleza desta seqüência é que seu resultado visual é pura... beleza. Dividindo dois termos consecutivos da sucessão (o número maior pelo menor) vamos obter as sucessivas aproximações de PHI (34:21 = 1,619) (89:55 = 1,618)

A escola grega de Pitágoras estudou e observou muitas relações e modelos numéricos que apareciam na natureza, na beleza, na estética, na harmonia musical e outros, e entre elas uma se destacou: 1.618033988749895. Esta razão foi muito usada por Phidias (um escultor grego), e em função das primeiras letras de seu nome usamos Phi para representar o valor numérico do que conhecemos como razão dourada ou proporção Divina, pois os antigos achavam que este era um número predeterminado pelo Criador do Universo.

Se você dividir o número de fêmeas pelo número de machos de qualquer colméia do mundo, sempre vai obter PHI.



A razão de cada diâmetro da espiral do Náutilo (Molusco que bombeia gás para dentro de sua concha repleta de câmaras pra poder regular a profundidade de sua flutuação) para a seguinte também é PHI.



Podemos ver PHI espalhado por todo o nosso corpo: Meçam a distância que vai do alto da cabeça até o chão, depois dividam o resultado pela distância do umbigo até o chão. O que vão encontrar? PHI!

Meçam a distância de um ombro até a ponta dos dedos, depois dividam-na pela distância entre o cotovelo até a ponta dos dedos. Resultado? PHI!

Ou mesmo tentem medir a distância dos quadris até o chão, e dividir pelo joelho até o chão. Verão PHI nos nós dos dedos, nos artelhos, na divisão da coluna vertebral...

Obviamente os artistas utilizaram esta propriedade para obter harmonia e beleza em suas obras, como nas pirâmides do Egito, no Paternon grego, na Quinta Sinfonia de Betethoven, etc.

Referência:
Aplicações práticas da seqüência;Biografia de Fibonacci;
Life is a loop;
O código Da Vinci; por Dan Brown

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Time de merda!


Raramente alguém vai me ver assistindo uma partida de futebol e muito mais raramente ainda vai me ouvir reclamando de uma. Só que hoje foi o ápice o Brasil nesse zero-a-zero com a Bolívia.

Eu fico me perguntando NAONDE que esses caras desses times europeus conseguem jogar tão mal assim quando estão em partida pelo Brasil. Me passa tudo quanto é tipo de coisa mirabolante pela cabeça pra tentar explicar: de conspiração de patrocinadores a contrato de jogabilidade exclusiva.

Não sei nem mais o que pensar desse timeco. Hexa em 2010? Mas nem fodendo.
Sou mais a minha natação.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Large Hadron Collider = MEDO

Não sei muito ao certo do que se trata. Me disseram e li por alto que é um colisor de prótons numa magnitude castastrófica pra provar/confirmar/jogar por terra toda a teoria de criação do Universo, ocupando caralhada de hectares entre França e Suíça.

Em suma é um túnel pra chocar e explodir prótons. Observe a imagem.

Maiores informações não aqui, mas sim no Google.
Fica meu medo de um possível apocalipse!

domingo, 7 de setembro de 2008

Good Morning, Baltimore!


Se tiver uma sensação que dá do começo até o fim do filme é a de levantar, arrastar os móveis da sala e dançar no ritmo do twist que o rege.

"Hairspray" vai além do visual perfeito, casting impecável e cenas com passos otimamente ensaiados. Tem todo o lance de integração social e aceitação.

Palavras não bastam. Assistam e baixem a trilha.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Acho Jovem!


Nem sempre agosto é o mês do desgosto, e para comprovar isso Maurício de Souza e a Panini lançam esse mês uma nova publicação com a “Turma da Mônica", dessa vez num estilo muito jovem e modernoso, onde os mostra na adolescência.

A publicação mensal intitulada "Turma da Mônica Jovem", que é em estilo manga, abordará assuntos pertinentes à idade. E já tá nas bancas por uma bagatela de R$ 5,90.

A leitura vale à pena. Indico.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Portishead, Alzira e o ferro do metrô.


Balança o vagão, Portishead tocando. Segura no ferro. Tira a mão do ferro. Essa música é muito sensual pra ouvir e ficar com a mão no ferro. Dá vontade de dançar nele.

Freia o vagão, Portishead ainda tocando. Põe a mão no ferro. Desce ela vagarosamente no ritmo da música. Uma semi dança erótica.

Olha pro lado vejo o Nelson Mandela em clone. Olha pro outro e vejo uma pessoa tentando me enganar que aquilo é Armani. Eu posso estar ouvindo Portishead, mas seus óculos não são Armani. Nem que você queira muito. Nem aqui, nem na China.

“Se concentra, se concentra... Não dança, não dança...”

Mexe o quadril.

“Pára, inferno! Tão te olhando...”.

Chego à estação.

Não mais ouvirei Portishead se não em momento de foda.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Cantinho da Crente.

No balancê do vagão ela vinha dizendo em alto (muito alto) e bom (nem tanto) som que não vai pra igreja fazer assepsia com os irmãos (aposto que ela quis dizer fofoca... vai virar gíria), mas sim louvar e invocar o Senhor, porque igreja não é crúbi. E quando pergunta a Jesus o que deve fazer, ele responde de pronto: SILÊNCIO!

Areluia, Grória Deus.

domingo, 24 de agosto de 2008

Cala-a-boca!


< /piada interna >

Agora com vídeo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Idosa Ataca Cão Pit Bull no Largo do Machado.


Acuada pelo cão supostamente raivoso, a idosa Lucimara de 69 anos não agüentou quando viu o tamanho da trolha do cão da raça pitbull. Alegando estar psicossexualmente carente, a senhora, residente do bairro de Laranjeiras, afirma ter sido seduzida pelo cão enquanto passava com suas sacolas de compras na mão, na manhã desta sexta-feira, 22.

A perícia que investiga o caso, junto com os médicos responsáveis pelo corpo de delito no cão, estão alarmados pelo risco do animal ter contraído alguma doença infecto contagiosa. Apesar de tudo, o animal, que é menor de idade, passa bem e já está em sua residência em repouso, no bairro do Flamengo. "Foi um trauma que nunca havia vivido", diz Tchutchucão em estado de choque.

Lucimara já tem passagem pela polícia por aliciação e coação de poodles. A idosa fazia deles reféns sexuais e aplicava na sua própria genitália cremes e derivados, afim de que os cães se dispusessem a limpar com a língua toda a área.

Está marcada para semana que vem uma audiência junto a Suípa, tendo Luísa Mel como advogada de defesa do cão, já que perdeu seu emprego na Rede Tv.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Take a bow, bow, bow, ê, ê…

Cansada de se utilizar de anáforas e polissíndetos para compor suas músicas e seus respectivos refrões, a cantora Rihanna finalmente lança um single que não consiste na repetição excessiva. Depois de “Umbrella, ella, ella, ê, ê, ê…”, “Please don’t stop the music, music, music…” e "Shut up and drive, drive, drive...” ela se joga com a baladinha romântica "Take a Bow".

Homônima da também conhecida música “Take a Bow” da Madonna (quando coloquei pra baixar achei que fosse até uma regravação), a nova música não deixa a desejar e segue a qualidade de seus outros singles, tanto da Madonna (nas suas devidas proporções) quanto da própria Rihanna.

Ouça e reflita.

domingo, 17 de agosto de 2008

Cada mergulho é um flash!


De primeira achei que seria a coisa mais fácil chegar, mergulhar, nadar e ficar sarado. Olha, cansa. E como cansa.

Na primeira volta de 25m eu morri, tive uma estafa total. Também pudera, são quase quatro anos sem fazer exercício físico. Só que teimoso que sou, vesti a sunga da perseverança e fiz 500m. Sofridos, mas fiz.

Próximo passo: medalhas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Reclamatório conciso e hermético.


Invejado Papai Noel,

De antemão quero dizer que não acredito em você e te acho um porco capitalista projetado pela Coca-Cola para fazer com que a nossa sociedade consumista e saturada fique cada vez mais gorda, assim como você. Sei que o Natal está um pouco longe, mas já que estou aqui fazendo menção à sua pessoa vou aproveitar e deixar algumas especificações para o próximo que se aproxima.

Primeiramente quero que a minha conexão “banda larga” pegue uma condução que faça ponto final direto na puta que te pariu e que desça dos céus uma conexão de 100.000 terabytes exclusivamente para mim, seguida de uma abdução em ritmo de festa em todos os trens da Super Via e metrôs lotados, onde os mesmos vão estar abarrotados de vendedores ambulantes, religiosos fervorosos e seus pandeiros e pessoas com cecê.

Quero de presente uma vassoura voadora, de preferência Firebolt, para assim poder me locomover de casa para o trabalho sem ter que me associar à loucura que ta isso aqui embaixo. Dois MacBook Air, onde um deles será acoplado na vassoura, com conexão direta para a minha internet exclusiva. Porque navegação em alta (altitude) velocidade só eu poderei.

Se não for pedir muito da Vossa Excelência “O Papai Noel”, gostaria também de um interruptor instalado no meu coração, de modo que eu terei total controle sobre sentimentos não desejados, tais como ódio, paixão, amor, ciúme, ansiedade, etc. Se o mesmo for possível para estômago e intestino grosso também seria de bom grado. Certas vezes tenho preguiça de comer, assim como tenho mais preguiça de estar realizando o processo de estar defecando. Quero também que extermine os operadores de tele marketing do Brasil assim como o seu gerundismo. Eu estaria muito lhe agradecendo.

Vou mantendo contato e quaisquer alterações na lista serão feitas sem prévio aviso a você, Santa Claus. Vire-se e realize minhas solicitações.

P.s.: Se tiver, traz paz na Terra. Sabe como é né, pede o Sino Pequenino alegre a brilhar. Muito bichinha-quá-quá, ele.

domingo, 10 de agosto de 2008

Ou você é gostoso ou você tem cérebro.


Fico indignado como na grande maioria dos casos a inteligência e a massa muscular acompanhada de certa gostosura não podem ocupar o mesmo corpo simultaneamente. Parece que quanto mais a pessoa malha mais ela perde massa cinzenta. Ou então sei lá, o tempo que a mesma se dedica à academia é o tempo que ela não investe em aprimorar conhecimentos (úteis), desencadeando num processo de atrofiamento cerebral que tende a piorar conforme você vai aumentando a intensidade dos exercícios. Vai entender, tem coisas que só o ócio em excesso proporciona. Sem generalizações, óbvio.

Esse drama todo é só pra externar o fato da minha “natação começar essa semana”, isso se a sunga que ficou pequena for trocada, o eletrocardiograma der “ok” e no horário a piscina não estiver ocupada.

To me sentindo gordo e não muito inteligente. Vou malhar pra compensar.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Um post de amor.

Logo no começo desse blog eu tinha como base criativa coisas sobre o amor, sofrimento emocional e essas coisas. Tudo muito piegas (emo) e melancólico (emo). Eu não era, não sou e nunca serei assim (com todas as exclamações)! O primeiro post de fato tinha exatamente isso, porém vi que não dava certo e parei. Se tem coisa que ninguém gosta (nem eu) de ouvir é esse lance de lamentações sem fim, do tipo “ela (e) me deixou, ninguém me ama, ninguém me quer...”. Pro caralho! Uma porque sim, alguém te ama e outra que se te deixou foda-se. Liga o foda-se sempre que der, se não der foda-se, liga assim mesmo. A essência é essa, praticidade way of life.

Só que com toda essa coisa de foda-se daqui, foda-se acolá eu vi que eu to meio que ficando desacreditado, não crendo que possa existir uma tampa velha pra minha panela amassada. Sabe quando você quer ter alguém pra planejar alguma bobeira no final de semana? Mesmo que seja só pra se ver e comer chocolate vendo filme. Mesmo que nem veja nada, nem coma nada (insira aqui uma piadinha infame), só o fato de estar do lado, saca? Ou então sei lá, ter alguém pra ligar a qualquer hora e falar que viu uma lagarta virar borboleta. Sentimentalismo é muito gay assim mesmo, mas garanto como dado científico que nove entre dez pessoas querem ter um amor bobinho assim, sem pretensão. Esse amor lúdico da sessão da tarde, que você assiste (ou assistia porque não tem mais tempo) e fica com o olho marejado pensando se um dia acharia alguém assim. E entra ano, sai ano e nunca pinta.

Talvez seja o caso de trabalhar mais arduamente a auto-suficiência, embora não dê pra negar como é bom ter alguém pra dizer “eu te amo”, “você é meu (minha)”, mesmo que na micareta da vida ninguém seja de ninguém.

Falar de amor é como um ônibus circular. Você vai falar, falar... Vai passar por várias paradas e voltará sempre ao mesmo ponto. E a esperança que suba alguém que mexa com a sua catraca é que não deve ser posta no bagageiro.

Faz sinal pro meu ônibus do amor suas gostosas.

Desacreditado sim, insensível jamais.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pica, pau.

Criado na década de quarenta, o desenho supostamente infantil "Woody Woodpecker", ou "Pica-Pau", é composto por cenas de violência gratuita, uso de drogas lícitas (tais como cigarro e bebida alcoólica), emprego de palavras chulas e de baixo calão e não deixando de lado atitudes de ludibriar o próximo através da esperteza, mentira e falcatrua. Fora alguns outros atributos do desenho.

No entanto esse desenho é MA-RA! Me fascina. Depois de Chaves é uma das poucas coisas que savalvam o SBT, já que agora ta passando na Record. Via, vejo, sempre verei. Sei todas as falas e episódios e quero comrpar o DVD.

Rés a lenda que a idéia de criar a personagem se deu na noite de núpcias de seu criador, Walter Lantz, onde um pica-pau ficou bicando o telhado do chalé onde estavam.

Ta explicado da onde vem tanta inspiração.

Pica pica pica-pau.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Frutilly pra adocicar o meu, o seu e o nosso dia.


Em meados de 1996-99 estava no auge da minha infância gorda, juntando palitos e mais palitos de Frutilly. Assim como fiz questão de esquecer meu passado gordo, acabei que por osmose esquecendo da rara coleção.

Esses dias me peguei comendo Frutilly (opa, porque sou desses que o picolé aparece do nada na mão) e vi o palito. Tão colorido, tão vibrante. Me veio toda a gama de possibilidades arquitetônicas que então eu poderia montar com milhares desses palitos. Já era, agora to colecionando (de novo). Só que, queridos amigos-
leitores, seria de bom grado se vocês me ajudassem. E te dou vários dados? Ele tem apenas 49 CAL, custa uma bagatela de UM real e além do mais é uma D to the E to the l-í-c-i-a!

Agora, assim minha gente, só não dane de querer colecionar também. Porque, né? Vamos guardar pra mim que pedi primeiro.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Coluna
Uma Vida em Boa Forma.

Leonardo Constancio, 18, em entrevista exclusiva ao meu blog declarou que quer uma vida menos sedentária e com mais atividades físicas.

“Quero recomeçar a nadar. Nadei a minha infância toda e esportes aquáticos são os que eu mais me identifico”, disse nessa segunda-feira, 7 de julho.

Leonardo praticou natação durante toda sua infância e na adolescência fez aulas de surf, chegando a quase participar de campeonatos amadores. “Meu pai é e sempre foi shaper; temos uma oficina de prancha no quintal de casa. Foi um pulo da natação para o surf”, conta.

Porém de uns anos para cá, com seu ingresso no ensino médio técnico e posteriormente seu deslanche no mercado de trabalho não pôde encontrar mais tempo para suas tão queridas atividades físicas, chegando inclusive a ganhar alguns quilinhos a mais. “Pois é, não é algo tão legal assim ter barriguinha de chopp, sendo que nem beber eu bebo. Fico só na base da Coca Zero. O único exercício que faço é o caminho da minha casa até o ponto de ônibus e vice-versa. Do resto eu já desço onde vou subir. Os andares altos onde eu freqüento também não ajudam e me obrigam a pegar o elevador. Mas vamos lá, as vezes eu encaro as escadarias. Inclusive da própria estação do metrô”, diz sorrindo tentando se esquivar.

Para o mês de julho Leonardo tem planos impreteríveis de iniciar sua natação. “Chega de procrastinar as coisas em relação à saúde. Vou aproveitar e dar um up na minha alimentação. Pedirei ajuda de um amigo nutricionista”, finaliza Léo, ou Milk Shake, como é comumente chamado.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Da série
"Léo Surtando".

Aí o pivetinho me pediu um trocado.
Muito solidário, virei pra ele e:



Insensível, eu? 'Magina!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Empurra a mãe, seu félodapulta.



Metrô cheio é uma delícia, acho ótimo. Principalmente pra despertar nas pessoas, em especial nas do sexo masculino, o que de mais troglodita há. Daí hoje de manhã pegando o metrô na Central um velho resmungão de uns 40 anos começa a esbravejar dizendo que se o empurrarem vai empurrar todo mundo. Adoro gente jocosa a essa hora da manhã.

O metro não esvazia da Central até a Carioca, e em dia de curso eu só desço em Copa. Uma menina me vira e pergunta onde descerei, como iria pra longe dou passagem pra ela sair na próxima estação, que seria a Carioca. O velho começa: “Mas nem que ela fosse invisível pra passar por aqui”. Isso mega me deu nos nervos, tanto que eu virei pra ele e disse: “Assim, invisível? Mas nem perde massa, certo?”. Tinham algumas (muitas) pessoas perto que ouviram e deram risinhos de deboche. Acho que foi pior do que ter empurrado ele, que veio numa de falar da educação alheia. Eu peguei e disse: “Você fala de educação, mas tava querendo empurrar as pessoas. Se todo mundo pensar assim, todo mundo vai empurrar todo mundo. Eu acho mais válido encarar tudo na boa e não rolar estresse”.

Foi nessa hora que a Carioca chegou e a Xuxa desincorporou de mim, o idiota desceu e eu fiquei pensado da onde eu tive cara de dizer isso.


Talvez eu esteja assistindo demais aos vídeos da Maísa.

domingo, 15 de junho de 2008

Troféu Antipatia - Leonardo te Despreza.



Se quiser ganhar é só falar. Já distribuí pra algumas pessoas, inclusive. Olha que esse é um dos prêmios mais difíceis de ganhar. Uma porque eu tento ver o lado bom da pessoa até o final; e duas porque se tem uma coisa que eu detesto é antipatia. Se bem que nem diria antipatia pra alguns casos, mas sim indiferença.

Mas quem se importa, nem minhas amigas essas pessoas são.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Steadier Footing.

Ficou tarde e agora quero ficar sozinho. Todos os nossos amigos estavam aqui, eles foram todos para casa. E aqui estou eu sentado na varanda da frente vendo os bêbados tropeçarem pela noite.

“Você me deu um ataque cardíaco, eu não te vi lá. Eu pensei que você tivesse desaparecido daqui cedo”

E essa é a chance que eu nunca tive para agir, mas nós só conversamos sobre as pessoas que conhecemos nos últimos cinco anos e iremos lembrá-las por mais dez.

Eu deixei você filar um cigarro, você largou no inverno passado. Eu já tentei duas vezes antes, mas desse jeito simplesmente não ia durar.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Cantinho da Anunciante.

Eu nem sabia que ela fazia, quanto mais que ela tinha parado, mas a Ruth pediu pra avisar pra minha mãe e pro pessoal que ela voltou a fazer tricô. Pulôveres, luvas, tocas e meiões por até 10 reais em duas vezes. É só falar com ela.

A qualidade é garantida. Ela me disse que fez várias peças pra mim quando eu era criança, incluindo casaquinhos e meias. Outra coisa que eu também não sabia.

Como é bom encontrar com os vizinhos de manhã na rua, anima o meu dia!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Andar de trem é ter história pra contar.

Não faz nem uma semana que eu comecei a me utilizar desse meio de transporte e já parece que passou um mês que eu ando nisso. A começar pelo tempo que eu economizo não pegando trânsito nenhum.

Sempre quis ir da minha casa ao centro voando, e de trem se eu levar uma hora é muito. Levo uns 40 minutos, isso quando o trânsito da minha casa até a estação está ruim. E a lenda de que trem é super-cheio é super-mentira. Ele não é muito mais cheio do que o metrô não, e às vezes consegue ser até mais vazio. Costume de multidão enlatada eu já tenho mesmo... O que eu não tinha de fato era esse costume de velocidade, tanto que ao vir embora tenho de ficar atento, senão vou parar em Japeri. Imagina? Falar nisso tenho que ficar de olho, to aqui sentado no chão e não to vendo em qual estação eu to... Pois é, não tem lugar sentado e aderi à moda “trem”. Pelo menos enquanto eu estiver dentro do vagão.

Esse é o terceiro dia consecutivo que eu pego trem, e em horários diferentes (já que tem dia que vou mais cedo pro curso em Copacabana) e um grupo de evangélicos extremistas fervorosos e que possuem um pandeiro em mãos atazanam o meu silêncio de Cascadura (onde subo) até a Central do Brasil (onde desço). Se não for o mesmo grupo dos outros dias.

Não tenho nada contra outras manifestações religiosas, desde que essa não venha a interferir no meu espaço. Como aconteceu certa vez, quando mandaram missionários até a minha porta. Atendi com a maior boa vontade, fui atencioso e até servi água. Até aí beleza, só que esses mesmos missionários deixaram um livro supostamente para eu ler e eles terem um pretexto de voltar. Daí eu falei pra não deixar porque ler eu não ia. Ignoraram o que eu tava falando e deixaram a pemba do livro. E o pior foi que eles voltaram na semana seguinte justamente na hora da minha novela das 18h, na época Alma Gêmea nos seus últimos capítulos. Penso que independentemente de religião, nós devemos respeitar o direito do próximo de pouco ligar pra certas coisas e deixar, então, cada um no seu quadrado.

Mas o ápice dessa falta de respeito ao espaço do outro não foi, por incrível que pareça, dentro de um vagão lotado, mas sim agora pouco no embarque na Central do Brasil. Ali são 257 plataformas, sendo que em cada uma embarcam uns dois trens, onde esses partem pros mais diferentes lugares do mundo, os quais o nome eu nunca ouvi falar. Eu nunca aprendi a decifrar aquele emaranhado de linhas coloridas, quiçá aquela sopa de letrinhas e suas combinações com números. Saída D-4, plataforma G, pra mim não passa de uma posição homossexual exótica do Kamassutra.

Eu tava perdido e procurando o lugar certo pra entrar-sair-ficar-sentar-ou-até-mesmo-chorar e perguntei pra duas meninas que estavam sentadas no banco. Eu chego todo politeness, cheio de dedos e dos “boa-noite-poderia-me-dar-uma-informação” pra falar com elas e uma das Rihannas me vira e fala: “Não vem você também não, moço. Não enche meu saco”. Sabe quando você fica sem reação e a sua vontade é de mandar ir tomar no cu? Mantive a compostura e perguntei “Oi?”. Aí ela começou a querer bancar de galo pra cima de mim, me “chamanu di ném e os cacete”. Fiz a egípcia e dei de ombros. Aposto que algumas pessoas que estavam perto sentiram vergonha alheia por mim, tanto que me deram a tal informação que eu queria. Agradeci e dei boa noite+beijos e não abaixei o meu nariz.

Essas bizarrices de trem não são só pro lado negativo. Tem coisas que eu rio internamente até morrer (essa de hoje, agora pensando, foi uma dessas). No final de semana eu andei de trem com um amigo (Bernard) e tinha uma criança de 9 anos, no máximo, brincando de Alzira no ferro de apoio do vagão. Morro (morremos) com essas coisas, sabe? E é isso que me dá forças de seguir caminhando e cantando a mesma canção de igreja todos os dias de manhã, pois pelo menos roubado meu vagão não vai ser.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Fiquei alálico depois dessa.

Eu peguei e tirei cinco minutinhos de cochilo no ônibus. Essas dormidas têm sido muito recorrentes de uns meses pra cá. Trabalho, curso, dormindo tarde, etc. Essas dormidas até que relaxam no engarrafamento de duas horas e tudo o mais. Hoje não foi a primeira vez que eu acordo com uma palavra estranha e desconhecida na cabeça. Das outras vezes eu ignorava e não experimentava jogar no Google. Mas dessa vez eu resolvi guardar.

Daí que a palavra era “Alálica”. Eu pensei : “Que raios de palavra é essa? Ato ou ação de falar ‘lá-lá-lá’?”. Achei sonoro, repetitivo e até pomposo, então resolvi anotar no celular e procurar na Internet quando chegasse aqui no trabalho.

"Alálico adj (gr álalos+ico) Med 1 Relativo ou pertencente à alalia. Da natureza da alalia. 3 Afetado de alalia. sm Indivíduo com alalia.

Alalia por sua vez é uma doença que causa a impossibilidade de expressão através da palavra, devido a uma perturbação orgânica ou funcional. Não muito diferente do lá-lá-lá que eu imaginei de início. Em suma, uma pessoa álala é aquela que não consegue falar. Bem suspeito.

A outra definição se trata da Batalha de Alalia (atual Aléria), que ocorreu no período de 540 e 535 a.C., na região mais ou menos onde hoje fica a Itália. Tipos, Itália, Roma, Império, Constancio, meu nome? Oi? Seria essa uma lembrança inata reprimida no subconsciente, ou apenas informação do mesmo ignorada e armazenada? Te falar que eu não lembro de ter estudado isso em História não. Freud e Kardec supostamente explicam, não é mesmo?


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/f3/Location_Battle-of-Alalia.PNG

30 horas num dia, por favor.

A falta de tempo da sociedade saturada me pegou.

domingo, 18 de maio de 2008

Olhos nos olhos... Boca na boca... Que coisa louca!



A gente descobre que de fato está ficando velho quando se depara com uma coisa dessas e acha brega. Tipo que essas dancinhas em 1997 eram a sensação. Roupas e penteados então... Puts... Sem falar quando as pessoas do vídeo, ou sumiram da mídia, ou mudaram tanto a abordagem da sua carreira que nem são tão assim mais lembrados como ícones da sua infância.

Super foi parte da minha assistir Angel Mix e Fada Bela e depois ir pra escola de tarde. Mas hoje em dia me pergunto: WTF!? Angélica virou aspirante a nova Ana Maria Braga? E Pepe e Neném, cadê? A última notícia que eu tenho de aparição pública delas foi na parada gay do ano passado em Bangu, Madureira ou Caxias (decadência³). Pelas roupas e jeito feminino de ser, nem me pergunto a razão.

Agora serião, gosto de vocês, poxa vida. Por que vocês não vêm ficar comigo, baby? Oh, oh, oh, YEAH!

Adendo: Um programa teoricamente infantil e uma música sexual dessas? Quer dizer, comparado ao “É O Tcham”, outra sensação da época, isso daí não é nada.

Bota-a-mão-no-joelho-e-dá-uma-abaixadinha.

sábado, 17 de maio de 2008

O Caminho do Arquivo.

Bizarro que deve ser a origem de um arquivo de download e por onde ele passou até chegar em nossos agá-dêzinhos.
Seja música, imagens...

Reflitam.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

É o mim do fundo!

Gente, serião, muito medo que eu to. Ta tendo terremoto na minha terrinha, Jacarepaguá. E com nada mais, nada menos que cin-co-pon-to-dois-graus na escala lá. Caracas, Jacarepaguá com terremoto? Isso não é o fim do mundo?

Que nada. Ainda tiveram ondas de três metros na baia de Guanabara que quase fizeram naufragar lá a barca. Teve também o acidente envolvendo dois trens ali nas mediações da Central do Brasil e a Claro (A CLARO) que saiu do ar. Sem falar também no meteoro que o Fantástico, em 2002 (sim, e me lembro muito bem), anunciou estar a caminho da Terra, com data de queda prevista para 2019. Meu, como eu faço pra dormir se não tenso?

Não demorará muito mulas-sem-cabeça, zumbis, orcs e elfos-domésticos começarão a emergir da terra assim, do nada, rindo pra gente e dando tchauzinho de miss. Não digo nem o aparecimento de sereias e do nascimento de crianças com duas cabeças, oito membros e três bocas, porque isso já virou démodé. Na Índia isso já é last season fazem meses.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Receita do dia.

Agora eu dei pra inventar de inventar comida, vê se pode? Logo eu que, apesar de ter grande afinidade para com assuntos culinários, nunca tinha passado tempo suficiente na frente do fogão pra fazer algo comível. Okay, foi um miojo. Mas não foi qualquer miojo. Esse estava vencido no armário desde 2006 e eu consegui dar um UP nele!

Aqui vai a dica.

Pegue a lingüiça frita que já está pronta e deixe separada. Coloque a água pra esquentar e vai pro Orkut pra poder dar tempo da água ferver tranqüilamente. No que ela ferver, você volta correndo (pois esqueceu a água no fogo) e tasca o miojo. Mais uma vez, volta pro Pc.

Após algum (bom) tempo, dê mais uma corridinha e tire a panela, contendo o macarrão semi-seco, do fogo. Nesta fase você adiciona azeite de oliva, orégano e pó de tempero de alho (já que esqueceu de pôr o original socado na panela antes de tudo). Pegue a lingüiça separada e coloque junto do macarrão quente pra poder esquentá-la e assim poupar tempo. Misture ordenada e pausadamente, afim de que o macarrão não embole. Siga o balancê até que fique tudo aparentemente bonito e sua fome maior. Caso contráro, peça a esfiha do Habib’s, também funciona.

O grande lance é que antes dos vinte e quatro anos eu quero morar sozinho, além de ter meu própro carro (sabendo, claro, dirigir) e estar formado. Em todo caso, também to fazendo curso pra marido prendado. Se alguém se habilitar...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu sei que o assunto "Fantasia" já deu. Já tô até resignado que tiraram ele do ar... Mas olha que fodinha esse vídeo que a Judy me mandou. Vale à pena ver!



Dedicado à todos os fãs, assim como eu, do extinto (mais uma vez) Fantasia-alguém-na-linha.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Vulgarizou geral.

Vamos começar esse post com uma dinâmica. Eu pergunto para você, caro leitor, um sabor de iogurte, de bala, de chiclete, de gelatina ou de camisinha. O que você me responderia?


[Pausa para você pensar]


Se em uma, ou mais dessas opções, você respondeu morango, não se sinta surpreso (a).
Existem alguns tipos de coisas que são adotados como padrão pela sociedade, fato esse que acaba fazendo com que essas coisas percam a graça e, em parte, restringe tantas outras coisas, como por exemplo, a difusão do sabor tamarindo, que particularmente eu acho mais agradável às minhas papilas gustativas do que o morango em si. Não que eu não goste de morango. Mas sabe, é uma fruta clichê.

Isso de vulgarizar as coisas acontece muito em tudo, é incrível! Calças quadriculadas. Hoje em dia qualquer ném ou playsson-stronda-morador-de-bairro-nobre usa. Tem ainda o caso da vulgarização do Orkut, do msn, do Blogger, ou da própria Internet mesmo! Fora o caso do metrô, do aparelho ortodontal, do celular Nokia 5200 (foi só eu comprar o meu) e até do Photoshop. Tenho outros exemplos de vulgarização, mas se for falar todos perderia um dia inteiro. Se tiverem alguns outros exemplos, me falem!

domingo, 23 de março de 2008

Páscoa.

Estava sozinho em casa numa dessas semanas pós-Páscoa, há mais ou menos uns 9 anos atrás. Resolvi pegar uns bombons ruinzinhos que estavam sobrando nas caixas e coloquei na panela pra derreter e fazer outros bombons colocando esse chocolate derretido na forminha de gelo no congelador. Só não sabia que para tal feito necessitava de uma técnica chamada "banho-maria". Para tanto, os chocolates queimaram e pela casa ficou um cheiro horrível e eu ainda tive que comer aquela gororoba nojenta pra não deixar pista da besteira. Fora a panela imunda, com uma crosta de chocolate queimado e fedorento no fundo que eu tive que lavar pra ocultar de vez as provas do crime.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fantasia, ninguém na linha!

Depois de falar da minha ira controlada, não deu pra não ficar indignado com isso. Olha que absurdo, gente: Sílvio Santos acaba de tirar o programa "Fantasia" do ar! Cadê o seu critério senhor Abravanel??? HEIN!? Mostre-me por favor, pois não consigo entender.

Por que você não tira aquela bosta de Lalola do ar? Ou então aquele todo resto de porcarias mexicanas reprisadas MIL vezes? Quer acabar de vez com a graça da sua emissora? Tira logo então Chaves e, se ainda estiver passando, A Usurpadora! Aproveita também e tira o Bom Dia e Cia. com a Maisa junto!

Contudo, se o que você quer é garantir a "qualidade" e o "ibope", o que você tá esperando pra trazer de volta o Topa Tudo Por Dinheiro? Ou Passa Ou Repassa e as tortas na cara??? Quiçá Disney Club!

Apa merda e tenho dito.

terça-feira, 18 de março de 2008

Pecados Capitais.

Ultimamente eu tenho me sentido uma pessoa um tanto quanto pecaminosa. Pelo último post dá pra perceber que a ira muitas vezes me consome, embora eu a controle. Mas isso não funciona com alguns outros pecadinhos.

Umas pessoas têm ficado me olhado quando eu passo por aí. Isso em geral me irrita porque eu levo pro lado negativo, já que eu não me acho bonito pra ser foco de olhares desejosos. Logo, penso que tem algo de errado com cabelo, roupa, etc. Tanto sou insatisfeito com o meu corpo que quero e vou recomeçar a natação.

Incontrolável em mim é o tanto de preguiça que me apossa. As coisas andam sonolentas, meus caros. Muito sono e muito lentas. Se eu paro por um minuto sentado e fecho os olhos, já começo a cochilar. E é por isso que às vezes eu atendo aos meus pedidos luxuriosos e de soberba e me permito vir trabalhar de ônibus de viagem super-refrigerado-quase-nevando, mega confortável e o principal: vazio! Ou então aos anseios de gula, permitindo-me abusar na hora do self-service. Porém, nisso tudo, uma coisa de boa há: estou praticando o desapego material, ignorando então a tênue tendência que eu tenho para a avareza.

Prometo me controlar pra poder ir pro céu.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Uma pausa para reclamar.

Não há nada mais irritante do que coisas irritantes. Ainda mais pelo fato de me irritar eu ficar/estar irritado. Raramente alguém me viu/verá assim. É um processo muito difícil, sabe, onde envolve pensamentos negativos, assassino-suicidas e tensos.

Pra manter a harmonia quero estar, sempre que possível, fora de qualquer engarrafamento e dentro do meu horário, pra nunca, jamais ou em hipótese alguma chegar atrasado, pois detesto. Eu passo quatro horas diárias, ou mais, dentro de um ônibus, então, tenho que ter um trabalho mental muito forte pra não pirar durante a semana. Pra ter noção do tamanho da tensão que me dá, eu sinto vontade de murrar a pessoa que está sentada do meu lado, como se a culpa fosse dela. Nem preciso falar que o motorista falta pouco eu querer matar. Também me irrita absurdamente, ainda no ônibus, essas pessoas com voz de maritaca que ficam conversando alto, fazendo questão de que as outras pessoas no ônibus ouçam a conversa e ainda por cima ficam me acordando!

Ao andar por aí, vamos evitar ficar enrolando na minha frente enquanto eu tô andando. Façam esse favor, principalmente se o seu passo for mais lento que o meu. Tudo bem que eu tenho pernas grandes e que um passo meu corresponde a dois passos e meio de qualquer outra pessoa normal, porém ficar admirando a paisagem urbana com olhar e andar de peixe morto enquanto passa pela rua não é lá nada agradável e ainda por cima faz com que o trânsito de pedestres engarrafe. Agora, se você for um velhinho debilitado fique em casa - na zona sul, lógico, pois é onde todos os idosos moram - e só saia de lá com o seu carro, pois você será engolido pela loucura e por pernas que bandeiam, onde uma delas será a minha! Brincadeirinha...

Uma outra pequena coisa que me deixa possesso sou eu falar/cumprimentar alguém e ficar no vácuo. Pode ter toda a certeza do mundo, do Sistema Solar e quiçá da Galáxia toda que eu não mais cumprimentarei essa pessoa quando passar por mim, a não ser que ela me cumprimente, pois não sou mal educado. Fora isso, farei a egípcia sempre. O meu mal é que eu tenho memória de elefante e recordo tudo tim-tim-por-tim-tim; o dia, a hora, o mês, o ano, a roupa usada, como estava o dia, quem estava e onde estava. Nem tanto, mas a essência é essa. Vale lembrar que longe de mim guardar rancor. Juro (mesmo)!

Me irritam também galinhas ciscando, me dá vontade de bicá-las. Pode até parecer que eu sou uma pessoa antipática, estressada e amargurada com a doideira da rotina. Mas muito pelo contrário. Como eu disse, é muito difícil me tirar do sério, tanto que nunca dei soco sério nos cornos de ninguém! Porém, espero veementemente um dia dar.

Ai, me deu até vontade de xingar um palavrão, poxa!

domingo, 16 de março de 2008

Introspecto, na vida pensando.

Eu quase juraria que, me pegando absorto em pensamentos, poderia chegar em um fluxo texto com um tema coerente, específico e dotado de sentido. Só errei em pensar que não cairia na mesmice do enchimento de lingüiça e do não entendimento por parte de outrem, visto que esse texto, dotado de sentido sim, só seria entendido pelo mesmo que o escreveu, no caso eu.

A nostalgia às vezes nos pega nesses momentos de ócio semi criativo de pensamentos retroativos e infundados, onde dá até uma vontade chocha, meio que apertada, de quase chorar, muitas das vezes seguradas por uma força oculta que nos fazem ter, por que não, uma certa ojerização de fatos ocorridos. Mas nem sempre. Meu eu e eu (nós enfim) não suportamos viver com amarguras incubadas que com o tempo designam problemas internogastrioauriculares, sendo esses causados de arrependimentos que não levam a nada. Fez, pra sempre estará feito, assim como os flatos proferidos (in) conscientemente, na pior de todas as hipóteses.

A evolução, de certa forma, acaba nos pegando vez por outra, mesmo que nós não saibamos e desejamos. Mas é infreável para aquele ser que deseja, principalmente, procriar ou tentar; até quando dessa tentativa não surjam seres. Sendo esses seres férteis ou não. Está tudo escrito, podem ler, foi Darwin quem disse por aí.

Agora assim, seguindo o intuito principal dessa mancha textual nesse mais um post, quero que antes de mais nada, seja meio que tudo. Pois afinal, cada ser, individualmente ou grupalmente, procura o tal “plus a mais” em suas (nossas e vossas) vidas. Não paradoxal pelo fato de que tudo que envolve a interiorização e abstração deste único e individual ser inicia-se por meio de incentivos mesointerexteriores. Sendo que o interior funciona por si só, pois é mais que obvio que sim, funciona. Até porque a externosociabilização do indivíduo consiste na sua própria internosociabilização com seu eu e com as vozes que habitam sua cabeça, deixando cada vez mais concreto a importância da externação de tudo que decorre em idéias externáveis. Se não entende, Freud é mais um desses que, como Darwin, explicam. E no momento de introspecção em pensamentos não pode haver companheiro mais adequado a tal situação. Eu poderia até dizer mais, mas não vou dizer não. Não hoje.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Programas trash exibidos na madrugada, como o 'Fantasia' e 'Medalhão persa', atraem uma legião de fãs insones.

Mirelle de França e Zean Bravo, O Globo



Atire a primeira pedra preciosa quem nunca, nem por um minuto, ficou hipnotizado em frente à TV assistindo ao programa "Medalhão persa". Admita: pelo menos uma vez você quase sucumbiu aos apelos daquela mão misteriosa repleta de jóias e por pouco não ligou para comprar um anel. Agora, confesse: quem, numa madrugada insone, nunca sintonizou na coreografia simplória das meninas do colorido "Fantasia", do SBT, ao mesmo tempo em que tentava descobrir onde estava o grande prêmio de mil reais ou em que forno encontrava-se um frango assado cenográfico... Assustado? Esses são apenas dois exemplos da programação da madrugada, o horário menos nobre e mais ingrato da TV aberta, mas que - apesar disso, e por algum mistério inexplicável, já que a qualidade é baixa - cativam fãs notívagos, aficionados por tudo o que é trash.

- Aquele rodízio de jóias é hipnotizante. Para mim, é como um mantra - diverte-se a DJ Leïlah Accioly, que costuma varar madrugadas assistindo ao programa "Medalhão persa", que vende jóias e tapeçaria através de lances dados pelo telefone.

Para Leïlah, o programa tem uma aura de mistério. E uma estética pra lá de estranha:

- A imagem é amarelada, o cenário mais parece o de uma corretora de imóveis, dá para ouvir um pianinho clássico de fundo, os telefones tocando ao longe... - enumera.

O "Medalhão persa" é um ícone das madrugadas há 13 anos. É uma produção independente, transmitida pela Rede Vida, CNT e canais eventuais da NET e da TVA. Gravado em Curitiba, no Paraná, ocupa três estúdios, emprega mais de 100 funcionários e movimenta R$ 4 milhões por mês. Em breve, o "Medalhão", que já ganhou até um genérico, o "1.001 noites", terá um canal 24 horas. Quem conta, orgulhoso, é o iraniano Masoud Jafari, de 50 anos, criador do programa.

- Começamos vendendo tapetes, mas percebemos que as jóias faziam mais sucesso, principalmente entre as mulheres. Vendemos cinco mil peças por mês em média - diz Jafari.

Sem querer, o programa também acabou aguçando de forma incontrolável a curiosidade: de quem são aquelas mãos e orelhas repletas de jóias? Há pelo menos três apresentadoras. Uma delas é Adriana Lopes.

- É uma loucura: querem saber a cor do esmalte, o nome da minha manicure e alguns vêm até o estúdio só para ver meu rosto.

Ex-assistente de palco de Gugu Liberato, Helen Ganzarolli também experimenta a popularidade ao lado de Caco Rodrigues no "Fantasia" ( veja trecho ), a bizarra gincana das madrugadas do SBT, que dá média de três pontos de audiência e já teve a ex-dançarina Carla Perez, a cantora Tânia Mara e até a atriz Fernanda Vasconcellos em versões anteriores, exibidas em horários mais nobres. Ao vivo, o programa coleciona uma série de gafes, como a da ex-dançarina do Tchan, que certa vez perguntou ao telespectador: "Você escolheu a letra 'i' de escola?"

- Não tive maiores micos, mas claro que já troquei os nomes das dançarinas. Recentemente entraram quatro novas e durante a prova dos "Naipes" troquei sem querer. Acontece. Estamos ao vivo e temos 35 mulheres no palco - justifica Helen, escolada em inibir participantes animados - Sempre tem um bonitinho assanhado comigo. Mas eu brinco e com jeito eles se comportam.

Helen não se importa com críticas ou audiência.

- O público é o maior termômetro. O "Fantasia" foi sucesso nas outras versões e agora não é diferente. Por onde passo, ouço: "Sou fã do SBT" - garante a morena, que premia com R$100 os telespectadores que iniciam o telefonema dizendo a tal frase.

Há quem ache graça a cada repetição desse "grito de guerra" do programa.

- Os participantes do "Fantasia" vibram e pagam mico. É surreal - diverte-se o estudante Caio César de Andrade, 20 anos, viciado na atração.

Além de apresentar, Caco Rodrigues dirige o "Fantasia", que costuma homenagear o participante tocando o hino do seu estado, com direito a uma indescritível coreografia das dançarinas.

- O programa também está sempre testando brincadeiras novas - informa Caco.

Na linha do inacreditável "Insomnia", o "Hyper QI" ( veja trecho ), na Rede TV!, parece não carecer dessa preocupação. O game, transmitido em um horário vendido pela emissora, alardeia prêmios em barras de ouro e é capaz de exibir por mais de meia hora apenas um joguinho de palavras embaralhadas. Quem tenta participar, além de ter que pagar pelas ligações, pode perder a paciência: antes de entrar ao vivo, o telespectador deve responder a uma série de perguntas para ter a pontuação necessária.

Segundo a produção do "Hyper QI", a madrugada foi escolhida por ser "muito difícil encontrar horários disponíveis em televisão". Para os fãs dos programas da madrugada, essa dificuldade pouco importa: viciados em trash estão sempre zapeando. O chef de cozinha Renato Ribeiro, por exemplo, aproveitou um intervalo do "Fantasia", seu preferido, para descobrir o "Hyper QI".

- Sei que há programas muito melhores na TV, com qualidade. Mas acho irresistível. Até liguei para o "Fantasia", mas não consegui participar - revela Ribeiro, que não tem TV a cabo.

Outra atração de sucesso improvável é o "Dança comigo" ( veja trecho ), exibido na madrugada de domingo para segunda-feira na Band Rio. O apresentador Jonas Santana se orgulha de ter lançado o atual fenômeno do funk carioca: a "Dança do Créu". Durante meia hora, moças de roupas justas exibem suas curvas ao som de "lançamentos" como MC Dentão e MC Crystal. Apenas no site de relacionamentos Orkut, a comunidade do programa, também independente, tem quase seis mil participantes.

- Tenho 1.900 grupos querendo se apresentar no "Dança comigo", já consegui quatro pontos no Ibope. Isso é coisa à beça - comemora Jonas.


Texto original:
http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2008/02/29/programas_trash_exibidos_na_madrugada_como_fantasia_medalhao_persa_atraem_uma_legiao_de_fas_insones-426022716.asp

Eu assisto a todos eles!!! \o/

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Novas perspectivas. That’s all.

Uma dessas semanas, em que noventa por cento (90%) de tudo que aconteceu com o Léo foi bom.

Fotos da semana, por mim mesmo e com o mínimo (mesmo) de Photoshop.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Congestus, Pileus e Nimbostratos

Tudo vindo pela montanha, dá até medo. Acho que vai chover.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Mais atores.

A menina que trabalha aqui comigo acabou de voltar agora pouco do almoço e me disse que a Marjorie Estiano tava no oitavo andar esperando o elevador. Provavelmente pra descer, já que o elevador que essa colega minha tava subia.

Quando ela me disse eu fui atrás correndo pra ver se conseguia uma foto. E adivinha? Não consegui! Fui até a rua pra ver se achava, mas não encontrei nada. Só encontrei um povo levando trote e Conga tocando altíssimo na S.O.S Computadores.

Essa menina que trabalha aqui dá sorte. Ela já viu na Cinelândia a gravação de um episódio do CSI e por aqui mesmo, no Lgo. Do Machado, ela já viu a gravação do clipe da Rita Lee que tem o Gianecchini. Já eu, só Othon Bastos mesmo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Work-a-holic

Ficar só enfurnado na agência às vezes cansa e é por isso que sempre que tem um trabalho externo, como esse de hoje, de fotografar os empreendimentos em construção eu fico animado e vou sorrindo, seja ele na Quinta da Boa Vista, seja ali em Botafogo. Aqui na agência trabalho muito com programação visual desses stands de vendas de apartamentos, que por sinal estão crescendo absurdos em quantidade. Parece até formigueiro, um em cada esquina.

Hoje eu fotografei um que estão construindo na Rua Marquês de Olinda, em Botafogo. Muito fofa que ficou a programação visual, só falta o stand ficar pronto para poder aplicar. O legal de se fotografar essas coisas, principalmente quando você fotografa a visão da rua, é que você interage com as pessoas que estão passando e com os carros. No meio dessa minha sessão de fotografias passou o ator Othon Bastos (gente, como esse homem tá acabado). Ele me olhou com uma cara de você-vai-mesmo-tirar-foto-de-mim-? e eu, como não presto, abaixei a câmera e olhei pra ele com cara de nojo-detesto-ator-e-ainda-abaixo-a-câmera-pra-você-passar-porque-não-é-sua-a-foto-que-eu-quero. Acho que ele não gostou muito. Eu também não gostei poxa, tanta gente famosa (aspas) pra passar e passa logo ele? Justo quando eu to com a câmera na mão? Enfim.

Bati as fotos e estava vindo embora de volta pra agência e quando eu tô na pista da praia em direção ao centro, Julio me liga e pergunta: “O que o senhor está fazendo em plena praia de Botafogo a essa hora?”. Eu levei um susto e fiquei olhando com cara de bocó pros lados. Ele me explicou que tinha me visto passar, daí eu fui falar com ele do outro lado da calçada. Nunca fiquei tão feliz em ver o Julio, pois ontém tava na maior bad com saudades de todo o pessoal do Adolpho.

Hoje deve ser um dia pra me fazer ficar UP, porque além de todos esses fatos tão pra-frentex, no ônibus que eu peguei pra voltar achei CINCO reais me esperando dobradinho no banco alto, onde eu amo sentar! Tinha tanto tempo que eu não achava dinheiro e agora me vem essa quantia monstruosa, muito bom. Pra um pão-duro cinco reais é ouro!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Inusitado.

Olha, não sei o que deu no meu dia hoje, mas foi algo do tipo, assim, sabe?

Desci pra almoçar e tal e esqueci de levar a carteira. Até aí tudo bem, eu sempre pago no cartão mesmo. Só que eu queria tomar um sorvete e quando acabei de almoçar subi no escritório pra pegar a carteira pra comprar. Não tomei o sorvete e bebi Coca-Cola. Tudo bem também, a gente muda de opinião. Só que nisso eu levei uns 15 minutos rodando entre o lugar do sorvete e o da Coca-Cola porque não sabia o que de fato eu queria. Não sei, mas de uns dias pra cá eu tenho adquirido indecisão de compra.

Estava eu no hall do prédio esperando o elevador pra subir de volta até o décimo, que é o andar do escritório, com a minha Coca-Cola na mão e chega uma menina de um colégio qualquer e entrou no elevador de serviços, que por sinal não funciona para o grande público. Pagou mico a coitada e teve que voltar pra fila e esperar o outro elevador. Eu olhei pra cara dela e falei pra mim mesmo, introspectivo: “Essa garota vai pro oitavo andar, ela tem cara de oitavo andar”. Nunca tinha a visto na minha vida. Não satisfeito, ainda fiz uma sentença comigo mesmo: “Se ela for pro oitavo ‘isso-e-isso‘ vai acontecer”. Sabe esse tipo de apostinha boba que você faz no dia-a-dia? Do tipo: se fulano descer no ponto de ônibus tal eu vou ganhar um biscoito.

Entramos no mesmo elevador, e não é que a menina foi para o oitavo andar? Na hora eu gelei! Ainda mais pelo fato de qual ter sido a tal sentença e pelo prédio ter 13 andares! Uma chance em 13 é muita coisa, péra lá! Ou eu tô virando médium de “láite gôstes” ou o fato é pra acontecer. Ou então os dois, não sei!

Deu a hora de ir embora e fui eu no ônibus mongolando de sono, como também tem acontecido de uns dias pra cá (até no ombro da moça eu já dormi). Desci em Vila Isabel porque havia combinado de ir ao Iguatemi ver preço de um celular novo pra mim pois perdi o meu no carnaval. Vi uns celulares legais e me apaixonei pelo Nokia 5200 Black , vou ver se o compro.

Fui com a minha querida Noite-eclípitica-em-dia-de-ritual-pagão-Celta-na-pós-ascenção-do-Catolicismo, ou seja, Luíse Bello. Pra quem não sabe, ela foi uma grande incentivadora pra eu montar essa semi-bagaceira aqui (semi?). E pra quem também não sabe, ela é a mais nova estudante de Publicidade da UFF (Parabénzens!) e incentivadora, mais uma vez, pra eu prestar vestibular pra lá. Quem sabe eu passo, não é mesmo?

Foi muuuuuuuuuuuito bom revê-la depois de meses (DOIS! Não pode!). Rodamos tudo, bebemos milk shake e botamos os assuntos em dia. Até na Ri-Happy fomos! E veja só, eu me dei um brinquedo de presente. É tipo um desses brinquedos que quebra a sua cabeça, mas não necessariamente um quebra-cabeça. Eu lembro que meu primo Dudu tinha um e quando eu era criança eu o perturbava pra brincar! Foi como voltar no tempo. Os brinquedos de hoje em dia estão muito demoníacos, é botão pra tudo quanto é lado! É lindo, mas eles brincam praticamente sozinhos, a criança é apenas um detalhe.

Depois de quase quebrarmos todos os brinquedos da loja de tanto apertar esses botõezinhos, fomos embora. Peguei o ônibus pra minha casa e encontrei com o meu primo que estava voltando da faculdade ali na Freguesia. Pra quem mais uma vez não sabe, eu moro em Jacarepaguá, uma semi-roça (SEMI?!?!). Eu estava muito cansado, mas muito mesmo, a ponto de pedir carona pra uma carroça que estivesse passando na rua. É uma distância considerável do ponto de ônibus até a minha casa, uma rua grande pra andar, sabe. E olha que legal: passou uma carroça com uns conhecidos do meu primo e meus pilotando (?). Pedimos carona pra carroça. Nunca na minha vida tinha andado de carroça, apesar de ter um haras na minha rua, que por sinal a minha prima de 4º grau (coisa mais roceira) também é dona. Que sensação incrível e mais uma vez inusitada! Eu detesto maltrato aos animais, me dá agonia. Mas foi tão boa a sensação... Eu só tinha andado de carroça no vídeo-game.

Cheguei em casa e tô aqui brincando de escrever e de quebrar-a-minha-cabeça com o meu novo auto-presente. É difícil, mais do que eu me lembrava... Tenho que parar por aqui porque tenho sono e não quero mais dormir no ombro de ninguém!

Valentine's Day


Hoje é "Valentine's Day", ou Dia dos Namorados, na América do Norte e Europa.
Meu sonho é passar o Dia dos Namorados namorando. Vamos ver né, tenho até dia 12 de junho e não quero ter que ficar andando com plaquinha de novo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Uma boa impressão é a que fica.

Grandes formatos de impressão sempre têm impacto, podendo ser vistos à distância e ganhando um efeito visual magnífico. Mas é preciso se atentar para algumas considerações.

Para um impresso ficar com uma leitura boa, a tipologia deve ter o tamanho adequado, nem tão grande e nem tão pequeno. Mas isso varia muito de acordo com o trabalho e com o conceito desejado. Em publicidade tudo é relativo.

É legal verificar as margens de sangramento, de modo que não fique nada fora da mancha gráfica, aquela área no impresso onde ficará todo o conteúdo. Em todo caso, alguns elementos, em geral imagens, são sangrados, ou seja, entram na área de sangramento e são cortadas em parte. O ideal de margem a se deixar, tanto para não sangrar, como para sangrar, são 5 milímetros.



Nesses grandes formatos estas imagens não podem nunca, jamais ou em hipótese alguma ter 72 dpi’s, ou menos, de resolução, pois irá pixelizar, ficando toda como um mosaico e não dando para visualizar bem. A não ser que você queira deixar seu trabalho um substrato de fezes. Nesse caso nem a relatividade funciona. Fica a dica: não use imagens estouradas. O mínimo aceitável para um bom impresso ter uma qualidade de imagem são 300dpi’s. Mas aí sim isso varia. Uma imagem de 72dpi’s, mas com 100cmX50cm pode ser reduzida e ficar bem dependendo de onde aplicada, pois a qualidade dela é proporcional. Uma imagem com X dpi's se for reduzida terá 2.Xdpi's dependendo da redução. Se essa mesma imagem for ampliada terá -2X.dpi's também dependendo da ampliação.



Essas mesmas imagens do seu impresso, assim como o resto dos elementos devem estar no esquema CMYK de cores, jamais em RGB, pois dará problema na gráfica, já no birô não tem muito problema. Mas o que são esses esquemas? Muito fácil. São os sistemas primário de cores, onde o CMYK são as cores primárias em pigmento (cyan, magenta, yellow e black), utilizada em gráficas e impressoras caseiras e o RGB (red, green e blue) é o esquema de televisores e monitores, cores luz.



Como a qualidade da impressão não depende só desses conceitos básicos, mas como também da qualidade do material onde será impresso, é necessário escolher adequadamente o material de acordo com o meio. Papel couchet, lonas de PVC e materiais adesivos são os mais utilizados em diferentes ocasiões. Vale nessas horas o bom senso.

Caso se interesse pela área, é bom começar a liberar espaço em HD pra no mínimo 5Gb de softwares, que são eles os mais conhecidos: Corel Draw e Illustrator para arquivos vetoriais, Photoshop para edição de imagem e InDesign para editoração eletrônica de livros, revistas e folderes. Fica mais uma dica.

Se alguém parar pra ler isso e tiver alguma dúvida, sou todo ouvido.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Folia



Sempre ouvi dizer que carnaval era uma festa promíscua, onde as pessoas ficam loucas e extravasam. E não é que é verdade?

Pela primeira vez na minha vida eu pude curtir de verdade o carnaval, claro que com toda prudência. A Bela (ela, ela, ê, ê) passou essa temporada aqui em casa pra irmos todos os dias pra Ipanema onde semi-coincidentemente sempre encontrávamos com o(s) povo(s).

Não vou me ater a detalhes, pois os mesmos são desnecessários. O que importa é que foi muito legal. Deu pra conhecer pessoas de todos os lugares, gastar o meu "vaaaaaaaaaasto" inglês e dançar até o chão, chão, chão. Tudo isso trajando a minha fantasia de coelho. Acho que gostaram... E cá entre nós, meu ego tá lá em cima, até com gringo eu fui confundido!

Mas como nem tudo são flores, fato que tiveram momentos de tensão, e certas coisas me fizeram parar pra repensar valores e principamente, mesmo que não seja nenhuma novidade, ver que não são duas ou três ficadas que vão me fazer esquecer alguém especial. Na realidade, eu acho que toda essa badalção/agitação de carnaval não é pra mim não. Não agüentaria mais um dia... Mas okay, vale uma ida na roda gigante da Skol (LINDA!).





Diversões e tensões à parte, agora é hora de começar de fato o ano e colocar força na peruca.

P.s.: To pensando em fazer quarentena de prazeres carnais, tipo no filme. O pior é que eu tô falando sério.