domingo, 16 de março de 2008

Introspecto, na vida pensando.

Eu quase juraria que, me pegando absorto em pensamentos, poderia chegar em um fluxo texto com um tema coerente, específico e dotado de sentido. Só errei em pensar que não cairia na mesmice do enchimento de lingüiça e do não entendimento por parte de outrem, visto que esse texto, dotado de sentido sim, só seria entendido pelo mesmo que o escreveu, no caso eu.

A nostalgia às vezes nos pega nesses momentos de ócio semi criativo de pensamentos retroativos e infundados, onde dá até uma vontade chocha, meio que apertada, de quase chorar, muitas das vezes seguradas por uma força oculta que nos fazem ter, por que não, uma certa ojerização de fatos ocorridos. Mas nem sempre. Meu eu e eu (nós enfim) não suportamos viver com amarguras incubadas que com o tempo designam problemas internogastrioauriculares, sendo esses causados de arrependimentos que não levam a nada. Fez, pra sempre estará feito, assim como os flatos proferidos (in) conscientemente, na pior de todas as hipóteses.

A evolução, de certa forma, acaba nos pegando vez por outra, mesmo que nós não saibamos e desejamos. Mas é infreável para aquele ser que deseja, principalmente, procriar ou tentar; até quando dessa tentativa não surjam seres. Sendo esses seres férteis ou não. Está tudo escrito, podem ler, foi Darwin quem disse por aí.

Agora assim, seguindo o intuito principal dessa mancha textual nesse mais um post, quero que antes de mais nada, seja meio que tudo. Pois afinal, cada ser, individualmente ou grupalmente, procura o tal “plus a mais” em suas (nossas e vossas) vidas. Não paradoxal pelo fato de que tudo que envolve a interiorização e abstração deste único e individual ser inicia-se por meio de incentivos mesointerexteriores. Sendo que o interior funciona por si só, pois é mais que obvio que sim, funciona. Até porque a externosociabilização do indivíduo consiste na sua própria internosociabilização com seu eu e com as vozes que habitam sua cabeça, deixando cada vez mais concreto a importância da externação de tudo que decorre em idéias externáveis. Se não entende, Freud é mais um desses que, como Darwin, explicam. E no momento de introspecção em pensamentos não pode haver companheiro mais adequado a tal situação. Eu poderia até dizer mais, mas não vou dizer não. Não hoje.

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