sábado, 2 de junho de 2012

Férias de Junho/2012


Você sabe que suas férias serão "daquelas" quando elas já começam com a pitada especial de filhos da puta se esforçando ao máximo para tirar a sua paciência.

Só viajo de ônibus, não tenho a mínima afinidade com aviões. Foda-se o argumento de vocês, o meu barra qualquer um: as minhas pernas não cabem! E para tanto só viajo de bus na primeira poltrona da janela à direita. Os motivos são simples: é o lugar mais espaçoso, não tem nenhum infeliz na minha frente para prender minhas pernas e, numa eventual colisão, o lado oposto é o mais afetado.

Passagem de ida comprada com um mês de antecedência para garantir precioso lugar, eis que chega o aguardado dia. Subo ao ônibus e me deparo com "Cláudia", uma senhora lá com os seus 70 anos de idade ocupando a minha poltrona. O nome dela não é necessariamente esse, mas foi assim que decidi chamá-la nas horas que se seguiram.

- Oi, boa noite. Essa poltrona é minha, a senhora poderia me dar licença?

- Ai, moço. Esse é o seu, né? Viu, "Fulana: , sabia que o moço ia chegar. Achei que fosse ser uma moça, que daí eu pediria pra ficar na janela. Você não quer me deixar na janela não?

- Não. ;)

A guerra estava declarada.

O ônibus ainda não tinha partido quando eu já escutava uns resmungos abafados através do meu divino headphone azul: "Sempre quis ser idosa pra viajar aqui assim", "ai, minhas perninhas". Caguei.

Passados doze minutos após a saída (sim, cronometrei), o bus enguiça no meio da Av. Brasil (oy, oy, oy!)  e na lacuna de tempo entre a troca de bus eu pude conhecer um pouco mais da personalidade de "Cláudia", velha beata, oferecida, inconveniente, pedante, mal educada, intrometida e dissimulada. Uma candura de mulher!

Mantendo o pouco de simpatia e educação que ainda me restavam, "Cláudia" desceu na minha frente em direção ao bus substituto, sentando novamente no lugar que, literalmente, me cabia.

Dessa vez não disse nada. Encisnenegrecido parei no corredor e apenas olhei para aquela cena patética.

- Agora tudo mudou. Trocou de ônibus, trocou o lugar também. - Disse "Cláudia".

- Minha senhora, escute bem: minha passagem está tão paga quanto a sua. Se quisesse sentar aí, comprasse tal poltrona. Agora senta lá, faz favor?

- Mas eu vomito.

- A janela nem abre! Tá vendo algum trinco aqui?

Contrariada, volta para o seu lugar. A minha vontade naquela hora era ter sentado em cima.

Tentando esquecer o ocorrido, coloquei Metronomy na vitrola e fui dormir. No entanto, os faróis dos carros que vinham de frente causavam certo incômodo. Fechei as cortininha, mas "Cláudia" não saisfeita foi lá e reabriu.

Era uma guerra deliberada. E meu objetivo, no alto dos meus 8 anos, dali para frente não mais era dormir, e sim vencer essa batalha.

Se era luz que ela queria, era luz que ela iria ter. Em posse da minha câmera e com o flash ligado dei o que ela tanto queria. Só não fui mais FDP pra não ser inconveniente com os outros passageiros. Mas ficou o registro.



A viagem seguiu tranquila, acabei pegando no sono e desde que desembarquei em São Paulo nunca mais vi "Cláudia" novamente.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Boa tarde, Nokia Brasil!

Já faz um tempo que sou cliente cativo de vocês. Vínculo de afetividade, coisa de pele, sabe? Tinha 11 anos de idade quando ganhei meu primeiro celular, um Nokia 3310. Foi amor, era uma criança realizada.

Desde então meus celulares foram Nokia, pois sempre creditei minha confiança nessa gigante finlandesa.

No entanto, não fui muito feliz nas minhas duas ultimas aquisições. Opa, um problema na relação, quem não tem?

Um Nokia 5200, modernoso, slide, lindo. Mas com o passar do uso a tela foi, diria, caducando. Até que em dado momento parou de vez, ficando forever branca. Okay, consertei, funcionou bem, fui roubado logo apos. #vdm

Adquiri então, em fevereiro de 2010, um Nokia X3. De tamanha finesse, foi paixao de primeira. E assim o foi durante exatos 12 meses, quando a coisa degringolou mais uma vez em uma tela caduca e branca.

Eita, algo de errado não está certo! Mas vamos ao conserto mesmo assim.

Aparelhos eletronicos em geral, depois de um primeiro conserto, nunca mais são os mesmos. E não foi diferente com o meu X3.

Continuei a utilizá-lo bem, depois de uma longa espera pelo reparo, durante mais uns meses até que o mesmo problema reincidiu.

#fuuuuuuuuuuuuuuu

Respirei.

Falei: "Mãe, olha isso...", mostrando o aparelho. Ela então disse: "Manda um email, bobo. Abre seu coração".

Aqui estou.

Hoje em dia passei a carregá-lo na mochila em tom de "Trunfo Assalto", onde quem sairá no prejuízo será o ladrão. #trollface

Enfim, prezada Nokia. É isso.

Atenciosamente,
Leonardo Constancio


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Música da boa!








http://rcrdlbl.com/

Dispensa maiores comentários. Clica ouve e baixa.


SCREAM!



TODAS GRITA!


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Licença Poética #2

Tanto quanto passa que o tempo nao revigora
Olha outrora o que aqui esta, acariciado por um véu alaranjado
Chão instável, coração instável
Distancia crítica, fazendo com que do nada o pranto role.


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Black Swan


Cisne Negro é simplesmente impecável. Intenso, denso e muito perturbador. Um filme pra levar pra vida. E com amor.




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Lady GaGa, quantas vezes voce dá cafungada no padê durante o ano?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

College.

Taí, primeiro dia de aula na faculdade. Não estava ansioso e nem tão pouco animado, mas te falar que tem tudo pra render.

Adotei um sistema bem simples: uma folha de papel A4 reciclatto pra anotar a aula. Nela vai a data, a matéria, o número da aula e o periodo. Tagueio palavras chave e no final, já em casa, guardo numa pasta pra lapidar a informação (final de semana). Espero que essa organização dure.

Vamos acompanhar.