sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

No Coador. E como há.

Cheguei em casa com um pouco de fome e lembrei de umas coxinhas que sobraram das festas de fim de ano. Não tinha ninguém em casa e resolvi fritar algumas pra comer.

O óleo começou a ficar preto na panela no fogo. As coxinhas também. Eu sabia que não tava frito, então continuei deixando. O óleo começou a ficar com uma areia preta no fundo e as coxinhas cada vez mais pretas. Me assustei e desliguei tudo. Lembrei que as pessoas falam de coar o óleo pra reaproveitá-lo. Então, peguei o bendito coador e fui coar o óleo. Gente-do-céu, nunca vi nada mais instantâneo do que o jeito que o coador perdeu as grades da peneirinha. Não sobrou nada pra contar a história.

Depois raciocinei de vi que não rola colocar algo tão quente como o óleo na peneira de plástico, porque queima. O ideal é coar frio. Fica a dica.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sonhando pra contar

Eu subia uma escada árdua e difícil, era noite. Meu destino era chegar no topo de uma montanha com lava em seu interior. Tinha em posse um anel mágico que na verdade era um fardo, o qual era pra ser destruído em tal fogo. Em minha companhia um dragão que, no meio do caminho, veio a falecer. Segui triste, ainda assim subindo as escadas de pedra, prestes a encontrar mais acima uma criatura monstruosa de fala estranha e esganiçada. Meio humano, meio careca, tentou me roubar o anel. Esquivei-me e dei porradas. Acreditei então ter matado o ser estranho.

Entrei pelas fendas da montanha e pra minha surpresa lá estava Barack Obama fazendo discurso num palanque de madeira na beira de um penhasco dentro da montanha, com uma piscina de lavas bem no fundo. Uma platéia animada o assistia e ele sorriu pra mim e falou pra pular. De primeira exitei, mas pulei seguindo por uma rampa que parecia um pier. Para minha surpresa, o monstro reapareceu, pulou atrás de mim e caiu na lava. Obama jogou elásticos de bungee jumping para me salvar e o fez. O anel e a criatura estavam de uma vez por todas destruídos.

Voltei ao topo, Obama disse (em inglês) sorrindo mais uma vez: “É pegadinha do Silvio Santos”. Fiquei mais tranqüilo e comecei a procurar as câmeras. Do nada as pessoas começaram a se jogar na piscina de lava, que na verdade era algo parecido com Gel Gumex laranja e amarelo. Achei aquilo legal. Era Estados Unidos, descobri depois.

Fiz amizade com Obama, e ele me reconheceu dos malabares na escola. Perguntou se eu era o menino que sempre levava um Devil Stick na mão e que no show de sua posse estava lá com uns de fogo. Sim, era eu. Achei aquilo maravilhoso e trocamos Orkut e Msn.

Comecei a desconfiar da veracidade do que estava acontecendo e presumi que fosse tudo um sonho. Mas, ainda em sonho, disse pra mim mesmo que ia fazer uma postagem com isso tudo e imaginei que mesmo se tudo fosse verdade, ninguém iria acreditar.


domingo, 18 de janeiro de 2009

Caminho das Três Chinas (um post pra saber se alguém da Rede Globo lê meu blog)

A Globo tá com uma capacidade incrível de fazer novelas que parecem-que-não-sei.

Começando pelos visuais bregas e combinações de cores e ilustrações hor-ro-ro-sas que são todas trabalhadas em dégradés de mau gosto, as quais mais parecem saídas de um livro de Photoshop de curso de esquina que usa bandinha pra promover matrículas. Ou ela se atina nas tendências mercadológicas visuais do século XXI, ou fica presa nesse clichê brega do 3D cheio de brilho, luz e paetês.

Não agüento mais ver Glória Menezes casando pela milésima vez com Tarcisio Meira, Neuza Borges só fazendo novela de Glória Peres, a prancha da abertura de “Três Irmãs” feita no CorelDRAW (sim, isso é um ponto hipernegativo), aquele povo da Índia que mais parecem despachos de macumba em todos os rodapés da programação diária e outras coisas mil que não consigo lembrar, mas que são totalmente picháveis. 8D

Pode me contratar que eu boto ordem nessa bodega!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Celebremos a capacidade retroativa do ser!

Ninguém precisa de tema quando se tem amor e vida. Quiçá precisará de layout novo só porque um novo ano se inicia. Imagina! Coisa mais boba.

Okay, verdades incompletas à parte, venho por meio desta porca postagem dizer que ainda estou no ano de doismileoito. Como de praxe para fim de ano, estou ainda aceitando o recebimento de presentes. Visual novo a calhar somente quando doismilenove resolver bater à minha porta.

Diga-se de passagem, não é amargura incubada, ora veja só que petulância pensarem isso! Tem muita coisa boa, jovem, afável, solícita e charmosa acontecendo pelas bandas de cá. É só que ainda não senti o tcham do ano que pra maioria de vocês, presumo, já chegou.

Enquanto isso vou rodannnnndo, rodannnnndo...