Eu não vou me ater na infinidade desses tais números, visto que eu nunca ouvi falar de uma pessoa que tenha contado até o infinito, e se existir, deve estar contando até hoje. Vou abordar aqui algumas particularidades dos números. Não cada um isoladamente, mas suas particularidades em relação ao seu posicionamento, multiplicidade e ímpar-par.
Estava um dia assistindo ao programa da Sônia Abraão (sim, eu me envergonho disso), onde tem um jogo onde se tem de fazer um lance num leilão, cujo menor número e diferente dos demais ganha. Me ocorreu, então, que as pessoas em geral só escolhem números óbvios, bobos e pré-determinados por uma força oculta.
Na vida temos que observar as diferentes maneiras de se pensar em algo, observar como esse “algo” está na mente dos outros e procurar fazer sempre de um jeito diferente, particularmente nosso. Louvo quem responde sete ou três numa pergunta “número dezéradez?”.
Segue uma tabela que eu elaborei partindo desses princípios.

Os números óbvios são aqueles que são pares e/ou são múltiplos de cinco.
Os números terminados em 1, 3, 7 e 9 são pobre-coitados do mundo dos números, são quase sempre (ou sempre) ofuscados.
Nunca mais comprarei nada que custe R$ 1,50 e vou passar a freqüentar lojas de R$ 1,99. Só farei festa de aniversário nas tais idades “não-óbvias”. Não farei inclusive a festa de QUINZE anos pra minha filha. Muito brega. Quem sabe a de dezessete.
Tomara que não seja só eu a pensar assim!
2 comentários:
VOcê é o máximo! :-P
Mas, sinto desapontá-lo: Jack Bauer contou até o infinito!
Duas vezes! :-PPPP
Eu não sabia que você era tão inteligente. :-P
ah, gostei. e alias, sua filha um dia irá te agradecer por você não fazer festa de quinze anos.
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