domingo, 23 de dezembro de 2007

Iuquensten ander mai sombrinha... Inha, inha, ê, ê!



O mais novo Técnico em Propaganda, Publicidade e Marketing. Meu futuro agora, além de Deus, a mim pertence.

Me sentindo um pedaço de pão dormido. Não peçam explicações.

Amo a todos que eu amo, de verdade e incondicionalmente. Forever and ever.

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Parte Luíse Bello Black Cat Buttons Dolls do meu coração no meu blog.
Fomos oradores da turma na formatura e tá aí o textículo dela.

"Boa noite, formandos e formandas,
amigos e amigas, parentes e parantas!

Falar da nossa turma é preencher perfil de orkut.
A nossa simpatia não há quem refute
Nós somos generosos, engraçados e amigos
E sempre nos safamos de todos os perigos

Primeiro nome trinta e sete e sobrenome, dóze.
Se acha que eu falei errado, relaxe e goze.
Nascemos em 2007, só que já morremos
Mas com a nossa amizade, isso é o de menos

Nós não temos filhos e somos multiétnicos
Nossa visão política é favorável aos antiéticos
Temos uma religião independente do lado espiritual
E bastante curiosa é nossa orientação sexual

Nosso estilo é contemporâneo, alternativo e bem tendência
E os nossos amigos nos visitam com freqüencia
Só não entende o nosso humor quem é meio bitolado
Animais, só no zoológico, afinal é bem ao lado.

Explicar quem nós somos é que complica
Somos o que fomos, o que foi e o que fica
Somos o que somos, isso ninguém explica
Por isso é que enviamos pros aspiras, essa pica

Nossas paixões são as mais variadas
Entre elas matar aula e dançar pelas escadas
Correr atrás de nota é um esporte que adoramos
E no 4º bimestre é quando mais o praticamos

Adoramos filmes, eles nos deixam pra cima
E o nosso filme preferido se chama Macunaíma
Também gostamos de livros e programas de tevê
Nossa aula começava sempre junto do “Mais Você”

Nossos pratos prediletos são os do refeitório
Enfrentar aquela fila era como o purgatório
Comer de graça sempre é uma cilada
Mas aprendemos a gostar de galinha ressecada.

Nossos professores eram uns figuras
E demos apelidos para essas criaturas.
Tinha o Xaxá, a Bânia, o Gonça e a Preguiça,
Melhor terminar esse poema e parar de encher linguiça."


A-HA-ZA-mos!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Acho que nunca tinha ficado tanto tempo sem postar aqui. Não que eu sempre fora um postador assíduo.

Bem, nesse meio tempo tanta coisa aconteceu que valeram por grande parte do amadurecimento que eu tive esse ano. Desmerecendo jamais os outros fatos, mas é que esse período me fez refletir sobre muitas coisas. Mudança de conduta, modo de ver coisas antes encaradas por mim como superimportantes, agora postas nos seus devidos lugares.

Fiz dezoito anos, e uma perfuração de responsabilidade invadiu meu peito. Sabia que agora, mais do que nunca, eu era responsável por mim mesmo. Principalmente pelo fato de agora possuir um emprego e ter renda própria. Mamãe não quer mais me dar mesada e papai diz que eu tenho que ajudar em casa. Com o final da escola pude perceber o quanto realmente é valioso o momento entre os verdadeiros amigos, aqueles que de fato fazem alguma diferença em um trabalho de projeto final em sua casa, por exemplo.

No período pós-dezoito-anos, de umas duas semanas, tive um acesso de semi-pneumunia. Não sei se foi pra me frear, ou se foi pra começar com pé direito a maioridade. Mas fato é que esse período foi muito turbulento: noites sem dormir devido a forte tosse, noite no hospital e tentativa frustrada, na minha concepção, de fazer um trabalho de projeto final que superasse aquilo que eu almejava. Mas ocorreu tudo bem no final e os professores da banca aplaudiram de pé. Não só o trabalho das pessoas da arte, como também o texto, atendimento, web e principalmente o planejamento ge-ni-al. Parabéns a todos, se um dia viermos a sermos um agência, serei com gosto!

Confesso que estou um pouco tenso. To lendo o último Harry Potter e isso me remete infreavelmente ao meu ultimo ano de escola. Ta tudo muito bizarramente interligado por uma coincidência patética e inacreditável. Muitas vezes comentamos que estamos em “final-de-temporada”. Coisas dignas de novelas acontecem e contando parece estória pra adolescente no final da tarde.

O ano correu que eu nem senti, quando dei por mim já tinha dezoito anos, um emprego, havia terminado a escola e no próximo ano, comcertezamente, estarei na faculdade. Até ontém eu era um bobo que brincava de Corel e Photoshop em casa depois que dormia horas de tarde após chegar da escola. Agora tudo parece muito sério, muito real.

Certa vez, no início desse ano tive a sensação de conhecer o que era o prazer do amor e a sensação de se sentir bem quisto. Mas assim como a dura realidade parece se sobressaltar sobre mim, não passou apenas de uma doce fase, e hoje em dia acredito que não me entregarei mais com tanta facilidade. Confesso também que me tornei um pouco cético para com os sentimentos amorosos e tenho medo de me tornar um Coração Gelado. Mas com os amigos é diferente. Reafirmei amizades e construí novos laços que com certeza levarei para além da vida. Quero sempre ter esses amigos ao meu lado.

Família? Não poderia ser melhor, apesar das brigas com a minha mãe. Mas afinal, quem é que não se desentende com a mãe? Corre tudo bem. Somos, apesar de tudo, uma família de comercial de margarina. E eu os amo, embora não diga sempre (vergonha talvez). Amo também a Pitty Christina (meu cão), embora essa vaca de cachorra me acorde às lambidas, aos pulos e aos latidos nos dias que eu to em casa de folga.

Penso às vezes que estou me tornando uma pessoa séria... Só às vezes, e fica só no pensamento. Responsável sim. Sério? Jamais!

domingo, 21 de outubro de 2007

Comentários pertinentes da semana.

Seg.F
Trabalhando no feriado e saindo às 21h.
Nossa, como a rua é vazia em dia de feriado...

Ter.F
Voltando pra casa e a rua cheia.
Vendedores ambulantes de ônibus têm sempre o mesmo discurso e uma linguagem fática que irrita!

Qua.F.
Jogo do Brasil.
O Maracanã é lindo em dia de jogo!

Qui.F.
Jogo do Flamengo.
O Maracanã é horrível em dia de jogo...

Sex.F.
Pra completar, um showmício da igreja no Lgo. do Machado, patrocinado, claro, por um político. Com músicas que vão de Robinson (aquele loirinho feioso do Raul Gil) a Sidney Magal (juro!).

Vale ressaltar o fato de estar chovendo horrores e o prédio tremendo devido à altura do som. Ressalto também uma frase pérola que o bispo, pastor, pai-de-santo, sei lá, disse: "Parabéns pra quem já adquiriu a vela... Mas quem não adquiriu, vamos adquirir!". Como se uma vela mudasse muita coisa.

Capitalismo tá em tudo mesmo...

Sab.
Nunca esperem tanto de um sábado à noite.

Dom.
Curtir o lar e a sagrada internè. Vale também visitar azilo, comer sorvete e depois ir pra casa da Dinda.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

9 coisas e ½ que eu odeio em você



1- O jeito egocêntrico de ver a vida ao seu redor;
2- Sua ironia e seu sarcasmo;
3- Sua beleza irritante;
4- Seu orgulho;
5- A sua prepotência;
6- Seu pescoço;
7- O jeito como eu não consigo esconder nada de você;
8- Suas incertezas;
9- O jeito como você não sai da minha cabeça, dos meus sonhos;
10- O jeito como eu não consigo odiar você.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Sentido e Contido



– Acorda, já são quatro da manhã... A gente vai chegar atrasado...

Puta saco. Pleno dia de não-aula ter que ir me apresentar na junta militar. Sem contar o fato de eu não saber chegar onde eu teria que me apresentar.

Como ainda eram quatro e pouquinho, resolvi entrar na internet, enquanto tomava meu café da manhã, pra distrair a tensão que seria o resto do dia. Por incrível que pareça, ainda tinham uns remanescentes on-line com os quais pude desabafar (de novo) meu desagrado.

As bizarrices começaram a partir do momento em que eu pus meu pé fora de casa. Tava uma manhã bastante escurecida, com uns rastros meio cinza perolado. Não havia nem um sinal de raios avermelhados sinalizando o começo do dia, embora o calor já fosse infernal, digno de meio-dia.

Passando pela Praça-seca o palco do circo do “show-de-horrores” tava armado. Em plena segunda feira um bando de bichas trapulentas, mal tratadas, esculachadas e afetadas parecia que emergiam da rua da boate 1140 para os pontos de ônibus. Tinha uma que particularmente me deu muito medo, mais ainda pelo fato de ter ficado me olhando quando o ônibus em que eu estava parou no ponto. Era uma bicha da cara torta, meio mal diagramada, com uma mancha que ia do nariz (por sinal também muito torto) até a cabeça, ocupando todo o espaço do globo ocular e adjacências... Era treva, a visão do inferno na Terra.

Ledo engano meu achar que as coisas iam melhorar... Na verdade eu já sabia que a tendência era piorar, pois veja bem para onde eu estava indo. Não só para a tal junta, na Vila Militar, mas para chegar até lá tive que descer no saudoso terminal rodoviário de Madureira.

Descendo no ponto final do ônibus 701, atravessamos meu pai e eu (sim, meu pai foi comigo) o terminal e posteriormente a rua. Já de longe dava pra ver (e ouvir muito bem) um Profissional Condutor de Transporte Alternativo que berrava pra quem quisesse (e quem não quisesse) ouvir: “Vila Militar, Nova Iguaçu direto!”. Ele tinha um sotaque estranhamente forçado o que na verdade acho que é um dialeto próprio da espécie, para reconhecimento entre si.
Entramos na van, assim que sentei virei pro meu pai e disse:

– Essa porra de van não cabe a minha perna... – num tom explicavelmente estressado.
– Melhor que ir de ônibus e soltar longe. – disse meu pai no tom paciente de sempre.

Passados uns 5 minutos de espera me sobe à bordo um ser, que eu nem fiz questão de olhar a cara, me senta no banco da frente do meu e começa a puxar assunto (graças a Deus que não foi comigo) com o motorista, que comenta sobre o outdoor do show do Marylin Manson. Foi o que a porra do idiota precisava. Começou a sessão:

– Não, porque esse cara é macabro... A casa dele é toda pintada de preto. E no café da manhã ele bebe sangue. – disse a porra do ser que entrou sem eu ver nem a cara.
– Caraca! Isso é um homem? E o pior que esse show vai encher... Tem gente que gosta dessas coisas. – disse o condutor do Transporte Alternativo.

Pensei comigo mesmo: “nossa, como essas pessoas entendem das coisas...”.

Já era bem claro e como se isso tudo já não fosse o bastante, quando eu viro pra minha esquerda me deparo com um show de horrores. Sabe, o mesmo da Praça Seca? Então, eles haviam migrado! E dessa vez com uma figura que era uma mistura de Bebel com Léo Áquila. A(o) coitada(o) rebolava até não poder mais só pra atravessar uma avenida que nem era a Atlântica e muito menos a Vieira Souto. Quando passou pela van em que eu estava e o condutor gritou “Vila Militar”, a “Bebel” me solta uma frase (que vai ficar pra sempre na minha cabeça nesse dia digno de um post grande no meu blog): “Nuuuuooooooooossa, na vila militar só tem homi goxtossô!” - com a voz totalmente indefinida ela fala e sobe a rampa do trem com a “catiguria” que ninguém nunca teve e que ninguém jamais vai conseguir ter.

– Pai, que merda é essa? Você viu?
– Bebel! – parecia que tinha lido meus pensamentos.


Finalmente a van anda, e vai relativamente rápido, já que não tinha nenhum trânsito. Quando eu achei que ia me ver livre, pelo menos por enquanto de coisas não convencionais, o carinha sabe-tudo me vem com mais essa:

– Mas você sabe que o carinha lá mora num deserto né? Ninguém chega perto da casa dele, todo mundo tem medo... Ele mora no meio e um cemitério... E dorme dentro de um caixão.
– Ihh é mesmo cara? Pow, eu conheço uma galera que vai pro cemitério... Eu não gosto dessas cosias não... – respondeu o cara da van...

De vez em quando, tipo de 3 em 3 minutos, o idiota da frente reafirmava a estória dele sobre o Marylin Manson. Eu pensei em acrescentar o fato de ele ter retirado duas costelas para se boquetar, mas preferi não trocar palavras com a plebe e continuar na minha, me abstendo do assunto.

O engraçado é que eu nunca tinha reparado que a Vila Militar era tão grande. As construções são até bonitas, imponentes sabe? Mas nada que me encha os olhos e me dê vontade de servir. Lá em Madureira tinha subido uma outra pessoa que a cada batalhão fazia menção de descer pois avistava um monte de gente se apresentando, mas o “trocador” da van falava que o 15º era mais à frente. Acho que esse carinha, tanto quanto eu, não tinha confiado no tal “trocador” na hora de avisar pra descer. Aquilo me deixou muito tenso, porque eu tava preparado pra um batalhão mais à frente e aí quando esse idiota falava “é aqui?” e a van dava meia parada meu coração ia pro intestino, se é que me entendem.

Não demorou muito depois dessas meia-paradas o 15º chegou, falei pro meu pai que ele podia ir e que dali eu me virava e que pra ir embora era só eu atravessar a rua. Dei dois beijinhos no meu pai e fui pra fila de entrada enquanto ele atravessava a rua me dando tchau. Me senti como há 13 anos atrás, quando eu era uma criança no Jardim de Infância e meu pai me levava pela primeira vez na escola. Me deu um aperto no coração ver meu pai indo embora e me deixando ali... Pude reviver a sensação dos tais 13 anos atrás e entendo mais do que nunca por que as crianças choram no primeiro dia de aula.

Fiquei na fila, agora do lado de dentro e segui logo depois pra debaixo de um galpão aberto onde fizeram as perguntas que eu ouvi dizer que fariam durante semanas: “Alguém aqui é testemunha de Jeová? Alguém aqui faz faculdade?”. Como eu fiquei feliz em não estar na faculdade e como eu queria ser Testemunha de Jeová naquela hora! Mas qualquer oportunidade ia ser motivo pra eu deixar em evidência meu problema de coluna devido a queda de cabeça em uma cama elástica.

A fila andou mais um pouco e me chamaram pra me entregar um papelzinho e me mandar pra sala ao lado. Nessa mesma sala o coração faltou pouco virar água batalhão abaixo, porque era ali que meu destino nos próximos dias, meses e porque não anos, seria decidido. Ainda mais pelo fato de eu ter visto uns três garotos que estavam se apresentando que nem eu estarem encostados na parede. Fiquei querendo saber por qual motivo eles estavam ali.
Chegou a minha vez na tal salinha, o cara que tava no computador disse:

– Leonardo Azevedo? – nunca vi alguém falar tão sinsitramente. Mas acho que era impressão minha.
– Uhum – pensei “pronto, fudeu”. Balancei nervoso com a cabeça, quase tremendo.
– Ta dispensado, fica ali na parede aguardando ser chamado.

Aquilo me deu uma vontade de sair correndo e fazer coco que vocês nem imaginam, minha gente. Eu gargalhei por dentro, mas tive que manter a seriedade. Se eu passasse por mim mesmo, não me reconheceria, de tão sério que eu tava e de tão alegre que era a situação. Se tivesse uma cama elástica ali naquela hora eu não ia pensar duas vezes e ia mergulhar nela! Brincadeirinha...

Mandaram os outros que estavam na parede e eu pra uma tenda armada num canto do pátio. Eu nunca passei tanto tempo em pé esperando por algo, mas tão contente! Eu às vezes me pegava rindo com um meio sorriso na boca, mas me continha... Deram sete horas e um sinal horripilante me lembrou o sinal do Adolpho Bloch, me senti mais em casa ainda! Começaram a surgir soldados de seus dormitórios e coincidentemente tinha um garoto que estudou na minha escola antiga servindo ali. Mas fingi que não o conheci, tava feliz demais pra dividir minha alegria logo com uma pessoa desconhecida.

Não demorou muito depois das sete, um sargento, general (nunca sei a hierarquia), sei lá o que eu o cara era, veio com os papeizinhos e falando que estávamos liberados e tínhamos que ir no lugar que nos apresentamos no dia 10 de outubro com duas fotos 3x4, esse mesmo papel e com a xérox do mesmo (frente e verso) mais cinco reais para pegarmos o certificado de reservista. Ali naquela hora eu tive mais certeza do que nunca que serviço militar NUNCA MAIS e que eu era o ex-futuro soldado mais feliz do mundo.

Vim embora quase cantando. Meu MP3 nunca foi tão dispensável. Atravessei a tal rua pra vir embora e peguei o primeiro ônibus que ia pra algum lugar conhecido (Madureira no caso). Peguei o pior ônibus, um que ia pela Av. Brasil, onde coincidentemente (mais coincidências), sobe um caloteirozinho (que não estuda mais lá na escola) de jaleco do curso de Propaganda e Marketing, que é o meu curso por sinal. Quase que eu falo “meu querido, hoje não tem aula”, mas eu tava tão zen que deixei pra lá.

O engarrafamento da Brasil parecia um rio lento e tropical, tipo o do Rio Water Planet... Eu não estava nem aí com nada, tava tão feliz que até o engarrafamento tava agradável. Cheguei em casa eufórico, pulando mais que a Pitty Christina (meu cão) e acordando minha mãe que veio toda se rindo já imaginando que eu não tinha servido.

Fora essas turbulências (inclusive do vento que parecia mais um tufão durante a tarde), foi empolgante meu dia. Fora dos clichês e da rotina... Boa história pra contar pros amigos, pros filhos e rir muito depois.

Ps.: Dormir à tarde é sempre rejuvenescedor em qualquer situação!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Aprendendo com as diferenças.




Existem pessoas de diferentes tipos, de diferentes características, diferentes localidades e de diferentes processos de formação, principalmente processos culturais e educacionais, onde esses determinam veementemente a personalidade do individuo com um ser único e individual, aquilo que ele é.

No mundo encontramos uma grande miscigenação de todos esses tipos de pessoas: do rico ao pobre, do branco ao negro, do homossexual ao heterossexual e por que não dizer do homem a mulher?

A diferença é algo fascinante, pois ao passo que pode se tornar o enaltecedor de conhecimentos interpessoais, pode também se tornar o algoz de si mesma, tendo em vista todos os conflitos e guerras que são travados em nome de tal diferença, que muitas vezes são elementos essenciais para o desenvolvimento pessoal de outrem.

Todos nós aprendemos com as diferenças, seja do modo mais difícil, seja do modo mais fácil. Cabe a nós saber lidar com elas da maneira mais sábia e coerente, respeitando sempre o direito do próximo.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

De volta ao hospício...

São cinco horas da manhã, estou com insônia e teria que acordar daqui a 20 minutos... Vou fazer o quê? Vou matar? NÃO!

Vou me arrumar (banho eu já tomei antes de "dormir") e me preparar para o frio de nove graus Celcius que deve estar fazendo lá fora. Me desejem sorte!

sábado, 28 de julho de 2007

Férias?



Nada como dormir às quatro e acordar às quatro. Se fosse pra passar o resto da vida nessa vida, acho que no mínimo eu não pensaria duas vezes. Na verdade pensaria, pois nem só de ócio vive o homem e não quero me sentir um aposentado e pensionista do INSS, afinal tenho planos promissores de estágios também promissores pela frente.

As férias estão acabando, faltam menos de quarenta e oito horas para o fim delas, e como dá pra perceber, caros leitores, já passou da meia noite - como diz uma campanha de um banco que eu não me lembro o nome e nem faço questão, pois não quero fazer merchandising gratuitamente em meu blog. São exatas quatro horas e oito da manhã e eu escrevendo um post que eu creio que não será lido nem por metade das pessoas que eu gostaria que lessem. Mas enfim, faz parte.

Não fiz nada de tão bom nessas férias piranhas além de ficar no Orkut e MSN, que aliás adotou uma linda atitude de amor e ódio comigo, onde ele entra quando quer, trava quando eu não quero e se auto-desliga quando eu menos quero. Mas essa é a vida de um pobre internetmaníaco, fazer o quê? Alguns amigos, também virtuais, se consolidaram [meu pai acabou de acordar e vai brigar comigo daqui a pouco] como verdadeiros companheiros de jornada via internet. Quando o MSN deixava eu fazia reuniões (ás vezes de trabalho), que eram sempre bem vindas, pois era uma distração a mais.

O frio ajudou bastante na minha permanência dentro do meu lar, em especial dentro do meu edredom. O Pan Americano (INFERNO) também ajudou, e muito, na minha permanência dentro dos mesmos, já que a rua estava um caos e os jogos estavam sendo televisionados até pelo Discovery Kids. Era só ligar a TV [meu pai diz “Bonito, hein?”, e eu respondo “To só digitando aqui...”. O bom é que meu pai é tranqüilão. Agora se fosse a minha mãe... Vocês nem estariam terminando de ler este texto.] que tava passando alguma coisa sobre o tal Pan. Não tenho tanta raiva dele, inclusive adorei a delegação das Bahamas (sem mais comentários).

O ápice, e no final das minhas férias, foi o jogo de boliche em comemoração ao aniversário da Bela (parabéns Bela!), onde pude desfilar roupas novas, tirar fotos, tirar onda com a Moa-toda-boa, rever amigos e principalmente sair da minha hibernação. Faço questão de frisar e fazer SIM merchandising da loja Melissa do Norte Shopping. Comprem lá!

To com um pouco de sono e tenho que aproveitar esse pouco pra deitar na minha linda cama que hoje nem foi arrumada em virtude dos “dias mais frios do ano”, como fez questão de ressaltar um dos repórteres do Pan, quando perguntado sobre as condições climáticas para o encerramento dos Jogos. Dias frios que também impossibilitarão (e impossibilitaram) qualquer plano de praia.

Como em dezembro serão férias definitivas e ingresso em uma nova vida, me despeço HOJE das minhas últimas férias como estudante do Ensino Médio! Foi bom enquanto durou, mas esse já é outro post, e pro final do ano.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia do Valentino




Texto: Eu quero (L) - Dou presente e tenho boas intenções!

Tudo bem que de boas intenções o inferno está cheio, mas já que o inferno é aqui, vamos aproveitar esse dia dos namorados com estilo. Quem estava na escola hoje, dia dos namorados, viu a minha manifestação “Free Love” pelo pátio e corredores, com direito até a lágrimas (de crocodilo ou não, porém eram lágrimas). Podia até ter parecido que eu estava carente e querendo um amor. Era exatamente isso, mas no fundo a gente sempre quer fingir auto-confiança e auto-suficiência amorosa (experiência própria). O sucesso da campanha foi tanto, que a extendi para o shopping (sim, eu falei shopping!), que teve tanto sucesso quanto na escola, ou mais. Consegui até pegar um MSN, veja só que chic!

Foi ótimo ganhar selinhos durante essa bagaceira toda. Me senti, no mínimo, beijado nesse dia de fossa. Muito obrigado a todas que colaboraram e obrigado aos namoros temporários! Presentes a gente conversa sobre depois.

Capitalismo, romantismo, carência e desquites àparte, um feliz dia dos namorados pra todos os amigos que têm (ou pretendem ter) um relacionamento estável e registrado. E obrigado Globo, pelo filme "Ghost" pela milésima vez.

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Uma música: Soul Meets Body, Death Cab for Cutie - "I do believe it's true that there are roads left in both of our shoes, but if the silence takes you then I hope it takes me too. So brown eyes I'll hold you near cause you're the only song I want to hear. A melody softly soaring through my atmosphere."



Arte da plaquinha por eu mesmo.
Texto da plaquinha e finalização por Luíse Bello.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Título Óbvio

A noção de infinidade dos números está intrínseco na mente de cada ser desde que este descobre não só a sua própria existência, como também a existência dos próprios números, que em si são finitos, mas com combinações transcendendo o inimaginável.

Eu não vou me ater na infinidade desses tais números, visto que eu nunca ouvi falar de uma pessoa que tenha contado até o infinito, e se existir, deve estar contando até hoje. Vou abordar aqui algumas particularidades dos números. Não cada um isoladamente, mas suas particularidades em relação ao seu posicionamento, multiplicidade e ímpar-par.

Estava um dia assistindo ao programa da Sônia Abraão (sim, eu me envergonho disso), onde tem um jogo onde se tem de fazer um lance num leilão, cujo menor número e diferente dos demais ganha. Me ocorreu, então, que as pessoas em geral só escolhem números óbvios, bobos e pré-determinados por uma força oculta.

Na vida temos que observar as diferentes maneiras de se pensar em algo, observar como esse “algo” está na mente dos outros e procurar fazer sempre de um jeito diferente, particularmente nosso. Louvo quem responde sete ou três numa pergunta “número dezéradez?”.

Segue uma tabela que eu elaborei partindo desses princípios.



Os números óbvios são aqueles que são pares e/ou são múltiplos de cinco.
Os números terminados em 1, 3, 7 e 9 são pobre-coitados do mundo dos números, são quase sempre (ou sempre) ofuscados.

Nunca mais comprarei nada que custe R$ 1,50 e vou passar a freqüentar lojas de R$ 1,99. Só farei festa de aniversário nas tais idades “não-óbvias”. Não farei inclusive a festa de QUINZE anos pra minha filha. Muito brega. Quem sabe a de dezessete.

Tomara que não seja só eu a pensar assim!

terça-feira, 22 de maio de 2007


Texto do meu Portfólio


Auto-reflexão




Não, esse não vai ser meu portfólio falando dele mesmo. Pode ser que seja só uma página a mais pra ele, mas fato é: eu só queria um espaço pra falar sobre tudo e auto explicá-lo. Eu posso até perder uma boa oportunidade de emprego, estágio, seja lá o que for, por causa disso. Ou quem sabe até ganhar! O portfólio afinal de contas é meu – não em tom grosseiro, longe de mim – e não me custa fazer uma reflexão-fim-de-ano-em-família.


Nesses meses de elaboração descobri que ele era meu refúgio. Se eu estava com ódio, escrevia alguma coisa que conceitualizasse algo logo em seguida criava uma campanha nova vendendo outra coisa totalmente sem nenhuma ligação com o tal sentimento, somente o impulso que ele me deu era o que restava. Quando o sentimento então era euforia, alegria, era um prato cheio, a "sensação do momento": "Vou 'postar' essa frase legal no meu portfólio".


Sim, meu portfólio virou um tipo de amante secreto, e eu criando um laço cada vez mais íntimo com ele e ele comigo. Ele foi meu pseudo-psicólogo. Ele ouvia minhas reclamações, minhas dores nas costas devido ao meu precoce problema de coluna conseqüente de uma queda de pescoço de cima de uma cama-elástica em 2006 (o pior é que eu to falando sério e que isso não conte pontos negativos. "Pra que que eu fui falar disso..."). Isso aqui tem me dado um baita trabalho. Graças (?) a ele descobri agora a verdadeira essência desse nome: trabalho, literalmente.


Conceitualizar algo é uma tarefa árdua, complicada. Exige pesquisa, estudo, análise estratégica e síntese tática. Aprendi que vale mais uma loira inteligente do que uma loira sem conteúdo. É só uma questão de gosto, nada pessoal.


Um dia eu me peguei olhando pra tela do monitor, admirando as páginas desse ser denominado "portfólio" e pensei: "podemos mudar algo?". Pra quê que eu fui me perguntar isso? Para melhorar, sempre! Depois disso uma série de eventos em cadeia fez com que essa beldade tivesse formato circular (embora ainda não tenha perdido o entusiasmo de fazer SIM um portfólio circular), tivesse frente e verso, quase fosse encadernado, tivesse capa dura, fosse envernizado, tivesse corte em faca, fosse a Disney, viajasse pra Moscou, França, Roma, pegasse o avião na Groenlândia e chegasse ao Rio de Janeiro nas barcas de Paquetá para a Praça XV. Viagem básica que eu dei com meu "queridão" antes dele sair dessa tela. "Dessa tela" não, porque no momento em que alguém estiver lendo não vai ser mais tela, e sim um pedaço de papel A4, couchet, 180g/m² e em cores. É uma produção simples, até para eu poder adicionar mais páginas depois.


Um dia eu notei que um portfólio inovador, com um corte diferente, com vários "guere-gueres" bonitnhos, conceitualizados (sempre!), saindo dos padrões "arroz-com-feijão" do mercado saturado, é algo que chama a atenção do empregador. Muito bonito na teoria, e concordo em número, gênero e grau (não necessariamente nessa ordem), agora a prática é que pega. Como fazer todo esse malabarismo sem recursos patrocinadores? - aceitando propostas. Pra uma peregrinação porta-a-porta de agência média e grande (não quero as pequenas, sou ambicioso), ajoelhado em milhos secos, pedindo pelo menos uma oportunidadezinha para apresentar meu amicíssimo Portfólio, esta dando pro gasto até demais! Minha estratégia esta sendo inovar em outros quesitos, se eu estou sendo bem sucedido não cabe a mim resolver. E se for o caso de tirar essa página, é só tirar! Aliás, se você, caro leitor, for um desses empregadores, agradeço veementemente ter chegado até aqui, já que está muito perto do final e a sua paciência ainda não tenha se esgotado.


Não sou um diretor de arte metido a redator, Deus me livre três vezes! Mentira, eu tenho uma quedinha pela redação publicitária. Mas é uma quedinha mesmo, comparada ao Grand Canyon que eu tenho por direção de arte.


Antes de mais nada, uma coisa que eu quero deixar claro é a cor do meu portfólio. A cor base é azul, as variações de cores das outras páginas se devem apenas pela adaptação ao estilo da campanha, marca ou seja lá o que for da página. O layout dele faz menção aos cardápios de lanchonetes dos anos 60, época do auge da lei de beber milk shake sábado à tarde. A tipologia é devida a grande simpatia pela fonte Tw Cen MT.
Mais uma vez obrigado, seja lá quem estiver lendo, e deixa pra uma próxima querido empregador, caso não me contrate.


Sim, acabou a balela. Mas o portfólio continuará crescendo.

domingo, 22 de abril de 2007

Penso, logo amo.

Eu estava em uma corda bamba hoje, no meio de um dilema que eu não queria que coubesse a mim resolver. Parecia que eu até podia ver aviões fazendo piruetas na minha cabeça, veja só! A solução parecia meio óbvia: seguir a razão. Mas pra variar ela ia de idéia contrária a do meu coração. A razão não tem coração, do mesmo modo que o coração não tem razão. Nunca tem.

A fórmula para a resolução foi simples. Viajar. Literalmente.

Segui viagem, vim lembrando de coisas agradáveis, ri sozinho, igual a uma criança feliz, comendo meu Kinder Ovo (não comia havia onze anos, juro), vendo os prédios chiques e imaginando onde eu irei trabalhar, onde irei morar. Viajando...

Eu e minha cabeça, apesar de tudo, somos bons companheiros. Nessa linha de raciocínio me peguei pensando. Pensando no fato de amar de paixão os meus amigos, os amigos mesmo, mas que o principal é eu me bastar por mim mesmo, a velha filosofia do bastar-por-si-só. Não desprezando a companhia e a existência deles, de ninguém. Muito longe de mim. Mas eu sou eu, não tenho como fugir de mim. O principal sou eu ser meu amigo, eu estar bem comigo, logo, eu estarei bem com o mundo, bem com todos. Bem com meus amigos.

Nascemos sozinhos e estamos sozinhos nessa. Amigos vêm, amigos se vão, permanecem o tempo necessário pra serem eternos, mas seremos sempre seres individuais. Por isso não creio em uma alma gêmea. Creio em seres semelhantes em pensamentos, idéias e atitudes. Meus amigos são minhas almas gêmeas em potencial.

Posso ter parecido individualista, egocêntrico e até mesmo egoísta. Porém, não fui pelo fato de o amar-ao-próximo depender intimamente do amar-eu-mesmo. Amar sem amar a si é algo inviável, improvável, quase impossível.

Amo a mim, amo meus amigos. Amo, apesar de tudo.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Sou novo aqui. Um semi-virgem em se tratando de blog.
Peço paciência!