sexta-feira, 26 de setembro de 2008

É pra começar a ficar com medo quando:

• Você começa a ir a festas da Globo;

• Você é convidado pra dar palestra na sua ex-escola;

• Sonha com um misto de Zelda, Nárnia, Terabítia e Senhor dos Anéis. E todo o sonho faz sentido;

• Seu almoço em dois dias consecutivos e em restaurantes diferentes der R$ 7,77;

• Continua sonhando no ônibus com nomes que aparentemente não existem e quando jogados no Google ter sentido. Ou não;

• Tem múltiplos dejavùs enquanto escreve esse texto.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Nada substitui o talento.


Muito de vocês devem saber que a Globo (sick) premia os profissionais renomados e tal. Todo ano tem um evento desses e esse ano na 30ª edição, pra minha satisfação, recebi um convite.

Saio da Barra, onde é a nova agência que to trabalhando, e chego no Vivo Rio: “Nossa! Quanta gente chic, meu Deus. Olha a minha roupa, não tava preparado...”. Olho pra um lado, olho pro outro e só vejo gente grã-fina. Passa uns minutos, entram um ou dois no mesmo estilinho do meu. “Ah, não to tão ruim assim...”, me contento.

Toca a Banda Altas Horas. Legal o som das meninës.

Continuam tocando. Passa o prosecco. Gente-do-céu, tenho que me dar ao luxo pelo menos hoje”, penso. Pego o prosecco.

Passa o caviar, passa o churrasquinho de gato. Passa o queijo coalho, passa o caviar... Eu me sentindo, todo-todo com um copo de prosecco na mão.

“Ih, aquele menino almoçava comigo quando eu trabalhava no Largo do Machado. E pegava o ônibus comigo também. Descia dois pontos depois, o louco. Se eu beber e ficar mais loks vou lá falar com ele... Nossa, ele parece o Wolverine mais do que nunca. Tenho que comentar isso com ele. Acho que ele mora na Benjamin Constant ou em Santa Teresa”.

“Ai, esse povo passando e olhando pra minha cara ta me irritando. Vou fingir amizade e puxar assunto. Vai que é algum dono de agência?”


Passa um Johnnie Walker Red Label. “Pegaaaaaaaaa o Red Label. Quando em menos de um mês (quiçá ano) você vai ver um desses de novo? Aproveita!!!”

"Nossa mãe, ta tudo um tanto quanto leso. Tudo meimole... Acho que to tonto."

Sobe a Fernanda Vasconcellos e o Murilo Rosa no palco. “Que garota anã! Corre pela Holanda, Nanda! Fantasminhaaaa! Te amo!”. Quase gritei isso pra ela.

Entra o Carmo Dalla Vecchia. “Carambola! Nunca mais achei que fosse ver esse ser ao vivo de novo! Continua barbudo e alto”. Se não me engano quem ganha é a Sagatiba.

Pego mais prosecco e queijo coalho.

Pausa pro show do desconhecido que toca piano fazendo a linha locodarave.

Sobe o Marcos Pasquim e a Danielle Winits. “O que a maquiagem não faz... Ô povo feio!”. Danie não sabe a hora de sair de cena e continua no palco mesmo depois de sua hora ter passado. "Sai daí, louca". Ganha o comercial da Oi com o coral “Quem ama bloqueeeia”. Gostei.

Acaba a premiação.

Vou ao toilette, meitonto, meisemsaber o que fazer. É tarde, mas eu não quero perder a festa. Chego lá tem uns lesks tirando foto no espelho. “Puta que caralho, nem num evento desses vocês dão trégua? Ahhh, vai caçar xoxota!”. Meigrogue, consigo mijar.

Saio do banheiro empenhado em ir embora. “Menina, ajeita a minha pulseira, por favor?”, viro pra desconhecida. “Claro!”, diz ela simpaticíssima.

Chegando perto da saída dou de cara com um banquete de massas: ravioli, penne, gnocchi... Delícia! Claro e evidente que fiz a ceia.

Começa a tocar um dee jay e uns bonecões loucos, tipo o do BBB, também entram. Lá vou eu dançar.

Jogo o pseudo cabelo, mexo braço. Vem um mascarado, vem outro... Dança, dança. Daí um outro mascarado vira pra mim e:

- Lééééo?
- Sim?!?!? – Medo mode on.

Era um amigo meu que trabalha no elenco de apoio da Globo. Super nada haver! Muito fiquei feliz, cara! Mesmo sem vê-lo, foi bom revê-lo. Foi mais um [dois (três)] motivos pra eu ir mais até o chão.

Do resto foi pegar coisinha que brilha e fazer malabar (locoderave), ver um moleque lá do Adolpho (sempre tem) que tava estagiando. E fazer carão. Muito carão.

Voltar pra casa às 1h da manhã e meio tonto? De boa!!!

Ano que vem, se Deus quiser, tem mais!

Update (25/09)

14:00h - Acabei de aparecer no Vídeo Show com um prato de ravioli na mão. Tragédia...

23:00h - Vê o vídeo, eu apareço em 2:50 min. Na TV deu pra ver direito, mas nessa janelola nem dá muito.

domingo, 14 de setembro de 2008

Pós-UERJ na Padaria


- Moça, me vê um Frutilly...
- Três pãezinhos?

(Pausa dramática)

- Um F-r-u-t-i-l-l-y. Morango, por favor.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um Exempro de texto Rebuscável.

Fibonacci e o Phi

Tudo começou com um problema aparentemente banal: Quantos pares de coelhos podem ser gerados de um par de coelhos em um ano?

O matemático italiano Leonardo Pisano (de Pisa), cujo apelido era Fibonacci, ao resolver esse problema, transcreveu o que seria uma das seqüências mais instigantes da matemática, que entrou para a história como a seqüência fibonnaci (série de números infinitos onde cada número é a soma dos dois anteriores onde os primeiros números são 0 e 1)

1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55...

Essa seqüência aparece na natureza, no comportamento da refração da luz, dos átomos, do crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, dos marfins de elefantes, nas ondas no oceano, furacões, etc.

Vejamos um exemplo:



Certas plantas mostram os números de Fibonacci no crescimento de seus galhos, como a Achillea ptarmica, enquanto outras regulam a posição ou número de suas folhas ou pétalas pela mesma seqüência.

A beleza desta seqüência é que seu resultado visual é pura... beleza. Dividindo dois termos consecutivos da sucessão (o número maior pelo menor) vamos obter as sucessivas aproximações de PHI (34:21 = 1,619) (89:55 = 1,618)

A escola grega de Pitágoras estudou e observou muitas relações e modelos numéricos que apareciam na natureza, na beleza, na estética, na harmonia musical e outros, e entre elas uma se destacou: 1.618033988749895. Esta razão foi muito usada por Phidias (um escultor grego), e em função das primeiras letras de seu nome usamos Phi para representar o valor numérico do que conhecemos como razão dourada ou proporção Divina, pois os antigos achavam que este era um número predeterminado pelo Criador do Universo.

Se você dividir o número de fêmeas pelo número de machos de qualquer colméia do mundo, sempre vai obter PHI.



A razão de cada diâmetro da espiral do Náutilo (Molusco que bombeia gás para dentro de sua concha repleta de câmaras pra poder regular a profundidade de sua flutuação) para a seguinte também é PHI.



Podemos ver PHI espalhado por todo o nosso corpo: Meçam a distância que vai do alto da cabeça até o chão, depois dividam o resultado pela distância do umbigo até o chão. O que vão encontrar? PHI!

Meçam a distância de um ombro até a ponta dos dedos, depois dividam-na pela distância entre o cotovelo até a ponta dos dedos. Resultado? PHI!

Ou mesmo tentem medir a distância dos quadris até o chão, e dividir pelo joelho até o chão. Verão PHI nos nós dos dedos, nos artelhos, na divisão da coluna vertebral...

Obviamente os artistas utilizaram esta propriedade para obter harmonia e beleza em suas obras, como nas pirâmides do Egito, no Paternon grego, na Quinta Sinfonia de Betethoven, etc.

Referência:
Aplicações práticas da seqüência;Biografia de Fibonacci;
Life is a loop;
O código Da Vinci; por Dan Brown

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Time de merda!


Raramente alguém vai me ver assistindo uma partida de futebol e muito mais raramente ainda vai me ouvir reclamando de uma. Só que hoje foi o ápice o Brasil nesse zero-a-zero com a Bolívia.

Eu fico me perguntando NAONDE que esses caras desses times europeus conseguem jogar tão mal assim quando estão em partida pelo Brasil. Me passa tudo quanto é tipo de coisa mirabolante pela cabeça pra tentar explicar: de conspiração de patrocinadores a contrato de jogabilidade exclusiva.

Não sei nem mais o que pensar desse timeco. Hexa em 2010? Mas nem fodendo.
Sou mais a minha natação.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Large Hadron Collider = MEDO

Não sei muito ao certo do que se trata. Me disseram e li por alto que é um colisor de prótons numa magnitude castastrófica pra provar/confirmar/jogar por terra toda a teoria de criação do Universo, ocupando caralhada de hectares entre França e Suíça.

Em suma é um túnel pra chocar e explodir prótons. Observe a imagem.

Maiores informações não aqui, mas sim no Google.
Fica meu medo de um possível apocalipse!

domingo, 7 de setembro de 2008

Good Morning, Baltimore!


Se tiver uma sensação que dá do começo até o fim do filme é a de levantar, arrastar os móveis da sala e dançar no ritmo do twist que o rege.

"Hairspray" vai além do visual perfeito, casting impecável e cenas com passos otimamente ensaiados. Tem todo o lance de integração social e aceitação.

Palavras não bastam. Assistam e baixem a trilha.